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Biden promete "ir fundo" em investigação após demissão de diretora do Serviço Secreto

Demissão de Cheatle aconteceu nesta terça-feira, após vários pedidos de legisladores para que ela saísse do cargo e críticas de ambos os partidos

Joe Biden, presidente dos Estados Unidos (SAMUEL CORUM/AFP)
EFE

Agência de Notícias

Publicado em 23 de julho de 2024 às 14h03.

Última atualização em 23 de julho de 2024 às 14h41.

O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, prometeu nesta terça-feira “ir fundo” na investigação sobre a tentativa de assassinato do ex-presidente Donald Trump e aceitou a demissão da até então diretora do Serviço Secreto , Kimberly Cheatle, que a justificou devido a erros de segurança.

“A revisão independente para ir fundo no que aconteceu em 13 de julho continua e aguardo com expectativa a avaliação das conclusões. Todos nós sabemos que o que aconteceu nesse dia não voltará a acontecer. À medida que avançamos, desejo a Kim tudo de melhor e tenho a intenção de nomear em breve um novo diretor”, declarou Biden em comunicado.

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A demissão de Cheatle aconteceu nesta terça-feira, após vários pedidos de legisladores para que ela saísse do cargo e críticas de ambos os partidos, assim como depois de ter falado ontem perante um comitê da Câmara dos Representantes.

“Jill e eu agradecemos à diretora Kim Cheatle por suas décadas de serviço público. Ela se dedicou abnegadamente e arriscou sua vida para proteger nossa nação ao longo de sua carreira no Serviço Secreto dos EUA ”, declarou Biden sobre a funcionária, que foi nomeada em setembro de 2022.

Em outro comunicado, o secretário de Segurança Nacional, Alejandro Mayorkas, também agradeceu a Cheatle, que “dedicou a carreira ao serviço público” e “serviu no Serviço Secreto por mais de 29 anos, subindo na hierarquia por conta de talento, trabalho árduo, dedicação altruísta à missão e integridade”.

Ao comparecer ao Congresso na segunda-feira, Cheatle disse que a tentativa de assassinato de Trump foi o “maior fracasso operacional” da agência “em décadas”.

Cheatle assumiu “total responsabilidade” pelo descuido da agência com a “segurança” e disse que estava cooperando com as investigações em andamento sobre o ataque.

A oposição republicana vinha pedindo a renúncia de Cheatle como chefe da agência responsável pela segurança de Trump. Os democratas também criticaram a agência.

Trump foi baleado de raspão na orelha enquanto participava de um comício em Butler, Pensilvânia. O atirador havia subido em um telhado a cerca de 140 metros do ex-presidente, embora fora do perímetro de segurança.

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