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Bersani e Berlusconi se reúnem sem acordo sobre bloqueio

O encontro entre Bersani e Berlusconi é o primeiro entre os dois após as eleições gerais da Itália

Líder do Partido Democrático, Pier Luigi Bersani: Bersani se nega a formar um Executivo de coalizão com o partido de Berlusconi. (REUTERS/Tony Gentile)
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Da Redação

Publicado em 9 de abril de 2013 às 17h00.

Roma - O ex-primeiro-ministro da Itália Silvio Berlusconi e o líder da centro-esquerda, Pier Luigi Bersani, se reuniram nesta terça-feira em Roma para abordar o atual bloqueio institucional que o país vive, um encontro que terminou sem acordo, mas que é apenas o início do processo.

O vice-secretário do Partido Democrata (PD) de Bersani, Enrico Letta, falou à imprensa na capital italiana para dar conta desse encontro, realizado na sede da câmara dos Deputados durante cerca de uma hora.

"Foi um bom encontro, mas estamos só no início", disse Letta, quem contou que na reunião só foi abordada a eleição do novo presidente italiano, cuja votação no Parlamento já começa na semana que vem, com uma maioria de dois terços exigida para os três primeiros turnos de votação.

"Foi um encontro útil para esclarecer sobre os critérios para chegar juntos a um grupo de personalidades que possa representar a unidade do país. Em um momento de grandes divisões, o PD sente a forte responsabilidade que sobre o presidente da República haja um sinal inequívoca de união nacional", acrescentou.

O braço direito de Bersani no PD relatou que o primeiro-ministro interino e senador vitalício, Mario Monti, que tem uma formação própria no Parlamento, está de acordo neste ponto e que o partido de Berlusconi, o Povo da Liberdade (PDL), também segue essa linha.

"Não falamos de nomes ainda. Antes são necessários os critérios. Falamos exclusivamente da Presidência da República. O objetivo é chegar a uma eleição com um amplo consenso. Haverá outras reuniões com outras formações", disse Letta.


"As divergências com o PDL são muitíssimas, mas me parece que há uma vontade recíproca de dar passos adiante. O PD pensa em um amplo consenso e quer tentar tudo para escolher um presidente da República que o tenha. Seria um sinal muito bonito se já em 18 de abril se elegesse ao presidente da República", acrescentou.

O encontro entre Bersani e Berlusconi é o primeiro entre os dois após as eleições gerais da Itália, nas quais o líder da centro-esquerda conseguiu uma vitória pela mínima que o deixa com maioria absoluta na câmara dos deputados, mas não no Senado.

Bersani se nega a formar um Executivo de coalizão com o partido de Berlusconi, a separatista Liga Norte, e a formação do primeiro-ministro interino, Monti, como veio propondo "il Cavaliere".

No PD há quem garanta que sobre a mesa de negociações de Berlusconi com seu partido que pode acontecer em breve só está a questão da eleição do sucessor do atual chefe de Estado, Giorgio Napolitano.

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O vice-secretário do Partido Democrata (PD) de Bersani, Enrico Letta, falou à imprensa na capital italiana para dar conta desse encontro, realizado na sede da câmara dos Deputados durante cerca de uma hora.

"Foi um bom encontro, mas estamos só no início", disse Letta, quem contou que na reunião só foi abordada a eleição do novo presidente italiano, cuja votação no Parlamento já começa na semana que vem, com uma maioria de dois terços exigida para os três primeiros turnos de votação.

"Foi um encontro útil para esclarecer sobre os critérios para chegar juntos a um grupo de personalidades que possa representar a unidade do país. Em um momento de grandes divisões, o PD sente a forte responsabilidade que sobre o presidente da República haja um sinal inequívoca de união nacional", acrescentou.

O braço direito de Bersani no PD relatou que o primeiro-ministro interino e senador vitalício, Mario Monti, que tem uma formação própria no Parlamento, está de acordo neste ponto e que o partido de Berlusconi, o Povo da Liberdade (PDL), também segue essa linha.

"Não falamos de nomes ainda. Antes são necessários os critérios. Falamos exclusivamente da Presidência da República. O objetivo é chegar a uma eleição com um amplo consenso. Haverá outras reuniões com outras formações", disse Letta.


"As divergências com o PDL são muitíssimas, mas me parece que há uma vontade recíproca de dar passos adiante. O PD pensa em um amplo consenso e quer tentar tudo para escolher um presidente da República que o tenha. Seria um sinal muito bonito se já em 18 de abril se elegesse ao presidente da República", acrescentou.

O encontro entre Bersani e Berlusconi é o primeiro entre os dois após as eleições gerais da Itália, nas quais o líder da centro-esquerda conseguiu uma vitória pela mínima que o deixa com maioria absoluta na câmara dos deputados, mas não no Senado.

Bersani se nega a formar um Executivo de coalizão com o partido de Berlusconi, a separatista Liga Norte, e a formação do primeiro-ministro interino, Monti, como veio propondo "il Cavaliere".

No PD há quem garanta que sobre a mesa de negociações de Berlusconi com seu partido que pode acontecer em breve só está a questão da eleição do sucessor do atual chefe de Estado, Giorgio Napolitano.

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