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Berlusconi volta ao Senado italiano após ser expulso em 2013 por fraude fiscal

Uma vitória com doce sabor de vingança para o bilionário, apelidado de "imortal", por sua longa trajetória na política, após ter se lançado em 1994

Silvio Berlusconi: ex-primeiro-ministro volta ao Senado italiano após ser expulso em 2013 por fraude fiscal (Stefano Rellandini/Reuters)
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AFP

Publicado em 26 de setembro de 2022 às 12h57.

Última atualização em 26 de setembro de 2022 às 13h07.

O ex-primeiro-ministro e magnata Silvio Berlusconi , líder de um dos partidos que integram a coalizão de direita vencedora das eleições legislativas na Itália no domingo, foi reeleito aos 85 anos ao Senado, do qual foi expulso em 2013 por fraude fiscal.

O antigo líder conservador foi eleito em Monza (norte), onde é dono de um time de futebol da Série A, sob a bandeira de seu partido Força Itália, que obteve 8% dos votos ante 26% do partido pós-fascista Irmãos da Itália de Giorgia Meloni.

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Uma vitória com doce sabor de vingança para o bilionário, apelidado de "imortal", por sua longa trajetória na política, após ter se lançado em 1994.

Sua atual companheira Marta Fascina, de 32 anos, foi eleita deputada de uma região que mal conhece, como ela mesma confessou.

O três vezes primeiro-ministro, que chamou sua exclusão do Senado em 2013 de "dia de luto pela democracia", pode voltar à linha de frente da política graças ao fato de sua desqualificação ter expirado em 2018.

Em sua nona campanha eleitoral, talvez a última, realizada principalmente nas redes sociais, conquistou 600 mil seguidores no TikTok, a rede social das gerações mais jovens.

Em um vídeo, visto mais de 1 milhão de vezes, ele para para se gabar de ter matado uma mosca e em outro ele brinca sobre roubar namoradas dos jovens de 18 anos.

"Sempre fui o número 1", proclama com um sorriso, o mesmo com que costuma tratar seus dois parceiros de coalizão, Giorgia Meloni, de 45 anos, a grande vencedora das eleições e líder da Liga anti-imigração Matteo Salvini, de 49 anos.

Apesar de seus evidentes problemas de saúde, escândalos sexuais, condenação criminal, o bilionário político se apresenta como o grande mediador da coalizão de direita ao defender o europeísmo contra Salvini e Meloni, conhecidos por seu euroceticismo.

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