Berlusconi pensou em renúncia ao saber dos ataques ao 'amigo' Kadafi
Premiê italiano se considerava amigo do ditador e disse que teve dificuldade em dormir quando decidiu apoiar o ataque à Líbia
Da Redação
Publicado em 9 de setembro de 2011 às 17h14.
Roma - O presidente do Governo italiano, Silvio Berlusconi, revelou nesta sexta-feira que pensou em renunciar ao cargo quando soube da intenção de atacar o ditador líbio Muammar Kadafi, a quem considerava ser um "amigo".
Durante um evento organizado pelos jovens de seu partido, Povo da Liberdade (PDL), Berlusconi explicou que antes da cúpula de Paris, onde se decidiu bombardear a Líbia, pensou seriamente em apresentar seu pedido de renúncia.
"Para mim, a amizade é um dos valores mais importantes e Kadafi me considerava um amigo. Por isso sofri a noite toda antes de viajar para Paris e, inclusive, pensei até em renunciar para ser fiel à relação de amizade com Kadafi", acrescentou.
"Tive que tomar a decisão assumida pelos chefes de Estado e Parlamento", acrescentou Berlusconi, dizendo que seus colaboradores insistiram muito para ele não apresentar sua renúncia.
Berlusconi esclareceu que, quando beijou a mão do então líder da Líbia em um de seus encontros, o gesto não foi "por submissão, mas por educação, visto que isso é normal na cultura do país".
O primeiro-ministro italiano assegurou que seu Governo "não se equivocou" nem na política anterior ao ataque, quando assinou acordos de amizade com o líder líbio, nem depois quando foi decidido bombardeá-lo.
Para completar, Berlusconi acrescentou que a intervenção militar contra Kadafi foi necessária, já que o ditador respondeu de maneira "inaceitável" às manifestações da oposição, disparando contra o povo "desarmado".
"Quando ele foi atacado me senti muito mal", disse Berlusconi, afirmando que foi o único dirigente internacional retratado em imensos cartazes nas ruas de Trípoli dando a mão a Kadafi.
Roma - O presidente do Governo italiano, Silvio Berlusconi, revelou nesta sexta-feira que pensou em renunciar ao cargo quando soube da intenção de atacar o ditador líbio Muammar Kadafi, a quem considerava ser um "amigo".
Durante um evento organizado pelos jovens de seu partido, Povo da Liberdade (PDL), Berlusconi explicou que antes da cúpula de Paris, onde se decidiu bombardear a Líbia, pensou seriamente em apresentar seu pedido de renúncia.
"Para mim, a amizade é um dos valores mais importantes e Kadafi me considerava um amigo. Por isso sofri a noite toda antes de viajar para Paris e, inclusive, pensei até em renunciar para ser fiel à relação de amizade com Kadafi", acrescentou.
"Tive que tomar a decisão assumida pelos chefes de Estado e Parlamento", acrescentou Berlusconi, dizendo que seus colaboradores insistiram muito para ele não apresentar sua renúncia.
Berlusconi esclareceu que, quando beijou a mão do então líder da Líbia em um de seus encontros, o gesto não foi "por submissão, mas por educação, visto que isso é normal na cultura do país".
O primeiro-ministro italiano assegurou que seu Governo "não se equivocou" nem na política anterior ao ataque, quando assinou acordos de amizade com o líder líbio, nem depois quando foi decidido bombardeá-lo.
Para completar, Berlusconi acrescentou que a intervenção militar contra Kadafi foi necessária, já que o ditador respondeu de maneira "inaceitável" às manifestações da oposição, disparando contra o povo "desarmado".
"Quando ele foi atacado me senti muito mal", disse Berlusconi, afirmando que foi o único dirigente internacional retratado em imensos cartazes nas ruas de Trípoli dando a mão a Kadafi.