Berlusconi admite urgência de governo técnico na Itália
Primeiro-ministro se comprometeu na terça-feira passada a renunciar assim que o Parlamento aprovar as reformas econômicas prometidas à União Europeia
Da Redação
Publicado em 10 de novembro de 2011 às 20h16.
Roma - O primeiro-ministro da Itália, Silvio Berlusconi, disse nesta quinta-feira que, embora prefira eleições antecipadas, a pressão dos mercados não permite uma espera de meses, por isso, tudo leva à formação de um governo tecnocrata.
Esta foi a mensagem que o premiê transmitiu aos senadores de seu partido, o Povo da Liberdade (PdL), em um encontro realizado nessa câmara, segundo a imprensa local.
Berlusconi se comprometeu na terça-feira passada a renunciar assim que o Parlamento aprovar as reformas econômicas prometidas à União Europeia (UE) pelo Executivo italiano, o que está previsto para este fim de semana.
Em um primeiro momento, o chefe de governo já havia dito que a melhor solução para a Itália era a convocação de eleições antecipadas.
No entanto, nas últimas horas, a imprensa local destacou uma possível mudança de postura do primeiro-ministro e sua aceitação de um governo de tecnocratas, liderado por um nome que articule um acordo entre todas as forças políticas para tirar a Itália da grave situação financeira atual.
O nome que soa com mais força para liderar esse governo de caráter técnico é o do economista Mario Monti, de 68 anos, ex-comissário europeu, que nesta quarta-feira foi designado senador vitalício pelo chefe de Estado italiano, Giorgio Napolitano.
Esta nomeação foi interpretada por muitos analistas como um sinal por parte de Napolitano de que Monti se mostra como o próximo presidente do Gabinete. O ex-comissário europeu conta, além disso, com grande apoio entre as forças parlamentares.
Apesar sua nova postura sobre a formação de um governo de tecnocratas, Berlusconi ressaltou nesta quinta-feira aos senadores do PdL que a decisão final de apoiar Monti corresponderá ao partido, que enfrenta divergências internas a respeito.
Roma - O primeiro-ministro da Itália, Silvio Berlusconi, disse nesta quinta-feira que, embora prefira eleições antecipadas, a pressão dos mercados não permite uma espera de meses, por isso, tudo leva à formação de um governo tecnocrata.
Esta foi a mensagem que o premiê transmitiu aos senadores de seu partido, o Povo da Liberdade (PdL), em um encontro realizado nessa câmara, segundo a imprensa local.
Berlusconi se comprometeu na terça-feira passada a renunciar assim que o Parlamento aprovar as reformas econômicas prometidas à União Europeia (UE) pelo Executivo italiano, o que está previsto para este fim de semana.
Em um primeiro momento, o chefe de governo já havia dito que a melhor solução para a Itália era a convocação de eleições antecipadas.
No entanto, nas últimas horas, a imprensa local destacou uma possível mudança de postura do primeiro-ministro e sua aceitação de um governo de tecnocratas, liderado por um nome que articule um acordo entre todas as forças políticas para tirar a Itália da grave situação financeira atual.
O nome que soa com mais força para liderar esse governo de caráter técnico é o do economista Mario Monti, de 68 anos, ex-comissário europeu, que nesta quarta-feira foi designado senador vitalício pelo chefe de Estado italiano, Giorgio Napolitano.
Esta nomeação foi interpretada por muitos analistas como um sinal por parte de Napolitano de que Monti se mostra como o próximo presidente do Gabinete. O ex-comissário europeu conta, além disso, com grande apoio entre as forças parlamentares.
Apesar sua nova postura sobre a formação de um governo de tecnocratas, Berlusconi ressaltou nesta quinta-feira aos senadores do PdL que a decisão final de apoiar Monti corresponderá ao partido, que enfrenta divergências internas a respeito.