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Berlim revisará fechamento de portas de cabines de aviões

A medida foi motivada pela catástrofe aérea com a aeronave da Germanwings que caiu nos Alpes franceses com 150 pessoas a bordo

Medida de segurança foi motivada pela catástrofe aérea com a aeronave da Germanwings que caiu nos Alpes franceses com 150 pessoas a bordo (Força Aérea Brasileira/Wikimedia)
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Da Redação

Publicado em 2 de abril de 2015 às 10h03.

Berlim - O governo da Alemanha revisará os sistemas de fechamento das cabines de voo dos aviões e os exames médicos e psicológicos dos pilotos, anunciou o ministro de Transportes da Alemanha, Alexander Dobrindt, após uma reunião com representantes da Federação Alemã da Indústria da Aviação.

A medida foi motivada pela catástrofe aérea com a aeronave da Germanwings que caiu nos Alpes franceses com 150 pessoas a bordo.

O governo e o setor de aviação concordaram em criar uma comissão de especialistas que analisará as questões e elaborará uma lista de propostas, tanto em relação aos sistemas de segurança dos aviões como aos testes de aptidão dos pilotos.

"Nosso objetivo é otimizar a segurança aérea e revisar os padrões atuais", disse o ministro Dobrindt.

O grupo de analistas analisará, entre outros aspectos, os mecanismos de fechamento das cabines de pilotagem, implementadas após os atentados de 11 de setembro de 2001 em Nova York para impedir o acesso de intrusos neste espaço.

As investigações realizadas pela promotoria francesa, baseadas principalmente nas gravações de uma das caixas-pretas do Airbus A320, apontam que o copiloto, Andreas Lubitz, bloqueou a porta interiormente ao ficar sozinho na cabine, impedindo o piloto de retornar para o compartimento após ir ao banheiro.

Em relação a Lubitz, sabe-se que em 2009 ele interrompeu sua formação como piloto devido a um "episódio de depressão" grave, que comunicou para a escola de voo da Lufthansa, segundo confirmou a companhia aérea.

Segundo a promotoria de Düsseldorf, no dia da catástrofe estava em vigor um atestado médico de baixa assinada para o jovem, que antes de obter sua licença como piloto recebeu tratamento psicológico por "tendências suicidas". Aparentemente, Lubitz não comunicou a Germanwings a existência do atestado.

A comissão de analistas será integrada por técnicos, médicos e psicólogos. Um dos objetivos é melhorar os exames aos quais são submetidos os aspirantes a piloto, explicou o presidente da Federação Alemã da Indústria da Aviação, Klaus-Peter Siegloch.

O presidente ressaltou que as principais companhias aéreas alemãs já adotaram uma norma para que não seja permitido que apenas uma pessoa permaneça na cabine. Desta forma, quando o piloto ou copiloto se ausentar, alguém da tripulação deverá ficar na cabine.

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Berlim - O governo da Alemanha revisará os sistemas de fechamento das cabines de voo dos aviões e os exames médicos e psicológicos dos pilotos, anunciou o ministro de Transportes da Alemanha, Alexander Dobrindt, após uma reunião com representantes da Federação Alemã da Indústria da Aviação.

A medida foi motivada pela catástrofe aérea com a aeronave da Germanwings que caiu nos Alpes franceses com 150 pessoas a bordo.

O governo e o setor de aviação concordaram em criar uma comissão de especialistas que analisará as questões e elaborará uma lista de propostas, tanto em relação aos sistemas de segurança dos aviões como aos testes de aptidão dos pilotos.

"Nosso objetivo é otimizar a segurança aérea e revisar os padrões atuais", disse o ministro Dobrindt.

O grupo de analistas analisará, entre outros aspectos, os mecanismos de fechamento das cabines de pilotagem, implementadas após os atentados de 11 de setembro de 2001 em Nova York para impedir o acesso de intrusos neste espaço.

As investigações realizadas pela promotoria francesa, baseadas principalmente nas gravações de uma das caixas-pretas do Airbus A320, apontam que o copiloto, Andreas Lubitz, bloqueou a porta interiormente ao ficar sozinho na cabine, impedindo o piloto de retornar para o compartimento após ir ao banheiro.

Em relação a Lubitz, sabe-se que em 2009 ele interrompeu sua formação como piloto devido a um "episódio de depressão" grave, que comunicou para a escola de voo da Lufthansa, segundo confirmou a companhia aérea.

Segundo a promotoria de Düsseldorf, no dia da catástrofe estava em vigor um atestado médico de baixa assinada para o jovem, que antes de obter sua licença como piloto recebeu tratamento psicológico por "tendências suicidas". Aparentemente, Lubitz não comunicou a Germanwings a existência do atestado.

A comissão de analistas será integrada por técnicos, médicos e psicólogos. Um dos objetivos é melhorar os exames aos quais são submetidos os aspirantes a piloto, explicou o presidente da Federação Alemã da Indústria da Aviação, Klaus-Peter Siegloch.

O presidente ressaltou que as principais companhias aéreas alemãs já adotaram uma norma para que não seja permitido que apenas uma pessoa permaneça na cabine. Desta forma, quando o piloto ou copiloto se ausentar, alguém da tripulação deverá ficar na cabine.

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