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Berlim acusa Rússia por atual nível de violência na Ucrânia

Ponderações foram feitas pelo porta-voz do executivo alemão, Steffen Seibert, em um encontro com meios de comunicação

Soldados russos na região de Donetsk: Segundo porta-voz alemão, o "atual nível de violência" que os separatistas empregam "não seria possível" sem este respaldo russo" (Alexander Khudoteply/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 21 de novembro de 2014 às 10h32.

Berlim - O governo alemão criticou nesta sexta-feira a ativa ajuda "militar e financeira" da Rússia aos separatistas do leste da Ucrânia , um apoio que Berlim considera que se não existisse o atual nível de violência nessa região não seria possível.

As ponderações foram feitas pelo porta-voz do executivo alemão, Steffen Seibert, em um encontro com meios de comunicação no qual afirmou que a Rússia "atua no leste da Ucrânia sem o consentimento de Kiev".

"Moscou apoia muito ativamente os separatistas pró-Rússia que combatem o exército ucraniano", acrescentou o porta-voz, que destacou a ajuda russa em nível "militar" e "financeiro".

Segundo ele, o "atual nível de violência" que os separatistas empregam "não seria possível" sem este respaldo russo.

As declarações do porta-voz do governo da Alemanha , um país que desde o começo defendeu uma solução diplomática ao conflito, coincidiram com a realização na Ucrânia do primeiro aniversário do início dos protestos no Maidan.

O conflito armado no leste da Ucrânia provocou, desde abril deste ano, a morte de 4.317 pessoas, sendo que 957 foram vítimas depois do início da trégua, em 5 de setembro.

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"Moscou apoia muito ativamente os separatistas pró-Rússia que combatem o exército ucraniano", acrescentou o porta-voz, que destacou a ajuda russa em nível "militar" e "financeiro".

Segundo ele, o "atual nível de violência" que os separatistas empregam "não seria possível" sem este respaldo russo.

As declarações do porta-voz do governo da Alemanha , um país que desde o começo defendeu uma solução diplomática ao conflito, coincidiram com a realização na Ucrânia do primeiro aniversário do início dos protestos no Maidan.

O conflito armado no leste da Ucrânia provocou, desde abril deste ano, a morte de 4.317 pessoas, sendo que 957 foram vítimas depois do início da trégua, em 5 de setembro.

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