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Bélgica proíbe importação de pepinos de duas empresas espanholas

As produtoras são suspeitas de terem distribuído o alimento contaminado por uma bactéria intestinal, responsável por 11 mortes na Alemanha

Segundo a ministra de Agricultura do país, a Bélgica não importa pepinos desde dezembro, pois produzem o suficiente para atender a demanda innerna (Joern Pollex/Getty Images)
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Da Redação

Publicado em 2 de junho de 2011 às 11h17.

Debrecen - A Bélgica proibiu a importação de pepinos das duas produtoras espanholas suspeitas de terem distribuído a hortaliça contaminada por uma bactéria intestinal, que causou 11 mortos na Alemanha.

A ministra de Agricultura belga, Sabine Laruelle, revelou nesta segunda-feira que pediu à Agência Federal para a Segurança da Cadeia Alimentaria (AFSCA) que "proíba as importações dessas duas empresas".

Mesmo assim, a ministra belga destacou que "não estamos bloqueando todos os produtos espanhóis, mas só os procedentes dessas empresas", em declarações realizadas à margem de uma reunião informal de titulares de Agricultura da UE na localidade húngara de Debrecen.

Laruelle explicou que a Bélgica não importa pepinos desde dezembro já que "produzimos bastante" no país para atender a demanda doméstica, e o que será feito é "aumentar a vigilância" para que na retomada das importações as hortaliças não procedam dessas duas empresas.

Explicou que seu país não coloca em prática nenhuma vigilância especial, mas aplica o sistema europeu.

O secretário de Estado para a UE, Diego López Garrido, considerou nesta segunda-feira em Bruxelas que o freio à importação de produtos de hortas espanholas pelo surto de "E. coli Enterohemorrágica" detectado inicialmente na Alemanha "não é uma reação adequada".

Segundo López Garrido, é necessário ter provas sobre a responsabilidade espanhola antes de tomar medidas de semelhante calado.

O secretário de Estado de Meio Rural e Água, Josep Puxeu, já adiantou no domingo que o Governo espanhol não descarta exigir responsabilidades pelo "dano tremendo" que estão provocando no setor agroalimentar espanhol as "especulações" das autoridades alemãs sobre a origem dos pepinos contaminados.

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Mesmo assim, a ministra belga destacou que "não estamos bloqueando todos os produtos espanhóis, mas só os procedentes dessas empresas", em declarações realizadas à margem de uma reunião informal de titulares de Agricultura da UE na localidade húngara de Debrecen.

Laruelle explicou que a Bélgica não importa pepinos desde dezembro já que "produzimos bastante" no país para atender a demanda doméstica, e o que será feito é "aumentar a vigilância" para que na retomada das importações as hortaliças não procedam dessas duas empresas.

Explicou que seu país não coloca em prática nenhuma vigilância especial, mas aplica o sistema europeu.

O secretário de Estado para a UE, Diego López Garrido, considerou nesta segunda-feira em Bruxelas que o freio à importação de produtos de hortas espanholas pelo surto de "E. coli Enterohemorrágica" detectado inicialmente na Alemanha "não é uma reação adequada".

Segundo López Garrido, é necessário ter provas sobre a responsabilidade espanhola antes de tomar medidas de semelhante calado.

O secretário de Estado de Meio Rural e Água, Josep Puxeu, já adiantou no domingo que o Governo espanhol não descarta exigir responsabilidades pelo "dano tremendo" que estão provocando no setor agroalimentar espanhol as "especulações" das autoridades alemãs sobre a origem dos pepinos contaminados.

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