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BC chinês defende regulação de fluxo especulativo

Para o presidente do Banco Central da China, países e as organizações internacionais deveriam ampliar a regulação sobre os fluxos internacionais de capital especulativo

Zhou Xiaochuan, presidente do BC chinês: ele quer evitar ataques de especulações predatórias (Feng Li/Getty Images)
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Da Redação

Publicado em 18 de fevereiro de 2011 às 11h29.

Paris - Os países e as organizações internacionais deveriam ampliar a regulação sobre os fluxos internacionais de capital especulativo afirmou Zhou Xiaochuan, presidente do Banco do Povo da China (PBoC, na sigla em inglês), em artigo distribuído hoje pelo Banque de France.

As organizações internacionais e países relacionados deveriam ajudar os países em desenvolvimento a desenvolver um sistema de alerta e de proteção contra "ataques de especulações predatórias", defendeu Zhou.

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Ele acrescentou que o mundo deveria elevar o status dos direitos especiais de saque do Fundo Monetário Internacional (FMI) para diversificar o sistema monetário internacional. Os desequilíbrios nas poupanças globais continuarão "por algum tempo no futuro", observou.

Ajustes simples na taxa de câmbio não irão alterar as taxas de poupança, mas uma reforma no mecanismo do câmbio está entre as áreas, como o sistema de preços e a estrutura econômica, em que as nações do leste da Ásia deveriam centrar foco para reduzir as taxas de poupança, afirmou Zhou.

As autoridades financeiras dos países que integram o G-20 estão reunidas em Paris para discutir hoje e amanhã maneiras para se identificar desequilíbrios nas economias globais. As informações são da Dow Jones.

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