Banco Mundial adverte que economias enfrentam nova zona de perigo
Presidente pediu ações para devolver a confiança aos empresários e consumidores
Da Redação
Publicado em 14 de agosto de 2011 às 12h12.
Sydney - O presidente do Banco Mundial (BM), Robert Zoellick, advertiu neste domingo que as economias e os mercados enfrentam uma "nova zona de perigo" pela perda de confiança na "liderança econômica de países chaves".
Zoellick referiu-se, em uma apresentação no jantar anual da Sociedade Ásia em Sydney, à combinação de elementos de "fragilidade" já existentes, somadas à perda da confiança dos investidores diante dos problemas da dívida na Europa e nos Estados Unidos.
Zoellick pediu ações para devolver a confiança e reflexão em formas de traduzi-la "na confiança dos empresários e dos consumidores".
O presidente da instituição financeira ressaltou que a compra de bônus por parte do Banco Central Europeu (BCE) de países do euro com problemas nos mercados de dívida resolverão os problemas de liquidez, mas considerou que "alguém tem de enfrentar o fundamental".
Com relação à China, Zoellick considerou que as recentes taxas de inflação registradas em julho no gigante asiático de 6,5%, a maior alta de preços em 37 meses, provavelmente tenha motivado a apreciação do iuane. Alertou que se a inflação chinesa alcançar 9% ou 10% poderia causar problemas de liderança na China.
Na outra ponta balança, Zoellick classificou os mercados emergentes. Segundo ele, esses países representam uma oportunidade de crescimento.
"Cerca de metade do crescimento se deve aos mercados emergentes", quando na década de 90 esta proporção era somente de 20%.
Em outro momento, Zoellick reiterou sua aposta nos tratados de livre-comércio. Ele chegou no início da semana à Austrália para participar de uma série de atos, entre eles a reunião anual dos Governos de Washington e Canberra.
Sydney - O presidente do Banco Mundial (BM), Robert Zoellick, advertiu neste domingo que as economias e os mercados enfrentam uma "nova zona de perigo" pela perda de confiança na "liderança econômica de países chaves".
Zoellick referiu-se, em uma apresentação no jantar anual da Sociedade Ásia em Sydney, à combinação de elementos de "fragilidade" já existentes, somadas à perda da confiança dos investidores diante dos problemas da dívida na Europa e nos Estados Unidos.
Zoellick pediu ações para devolver a confiança e reflexão em formas de traduzi-la "na confiança dos empresários e dos consumidores".
O presidente da instituição financeira ressaltou que a compra de bônus por parte do Banco Central Europeu (BCE) de países do euro com problemas nos mercados de dívida resolverão os problemas de liquidez, mas considerou que "alguém tem de enfrentar o fundamental".
Com relação à China, Zoellick considerou que as recentes taxas de inflação registradas em julho no gigante asiático de 6,5%, a maior alta de preços em 37 meses, provavelmente tenha motivado a apreciação do iuane. Alertou que se a inflação chinesa alcançar 9% ou 10% poderia causar problemas de liderança na China.
Na outra ponta balança, Zoellick classificou os mercados emergentes. Segundo ele, esses países representam uma oportunidade de crescimento.
"Cerca de metade do crescimento se deve aos mercados emergentes", quando na década de 90 esta proporção era somente de 20%.
Em outro momento, Zoellick reiterou sua aposta nos tratados de livre-comércio. Ele chegou no início da semana à Austrália para participar de uma série de atos, entre eles a reunião anual dos Governos de Washington e Canberra.