Ban pede que luta contra terrorismo vá além de plano militar
Diplomata coreano insistiu que o extremismo violento e a chegada de combatentes estrangeiros na Síria e Iraque "não são somente problemas de segurança"
Da Redação
Publicado em 19 de novembro de 2014 às 14h27.
Nações Unidas - O secretário-geral da ONU , Ban Ki-moon, defendeu nesta quarta-feira que a luta contra grupos terroristas como o Estado Islâmico ( EI ) tem que ultrapassar o plano militar e responder aos motivos que permitem o avanço do extremismo.
"Olhar para estas questões só através de uma lente militar demonstrou seus limites", assinalou Ban durante a abertura de um debate no Conselho de Segurança sobre a luta antiterrorista.
O diplomata coreano insistiu que o extremismo violento que cresce no Iraque e na Síria e a chegada de combatentes estrangeiros a esses países "não são somente problemas de segurança, são também desafios políticos e de desenvolvimento que afetam a estabilidade e o tecido social de comunidades, países e regiões".
"As pessoas precisam de igualdade e oportunidades em suas vidas, precisam sentir inclusão por parte de seu governo e confiança em seus líderes", ressaltou.
Ban advertiu sobre a importância de "evitar respostas ao terrorismo que exacerbem o problema", por exemplo, quando os ataques militares não são suficientemente precisos e fazer com que comunidades inteiras se sintam vítimas.
"Esses abusos não são só imorais, são contraproducentes. Devemos assegurar que todas as ações e políticas antiterroristas obedeçam as leis de direitos humanos e humanitárias", assinalou.
Ban lembrou ao Conselho de Segurança que apesar dos esforços internacionais o número de homens e mulheres que se unem ao EI e outros grupos jihadistas continua crescendo, e já supera os 15 mil, vindos de mais de 80 países.
Ele pediu que todos os Estados implementem as normas solicitadas pelas Nações Unidas para combater esse fenômeno e conter a "crescente ameaça" que as organizações jihadistas representam, sob cujo jugo vivem hoje "milhões de pessoas".
Ban lembrou que as novas tecnologias e a globalização facilitaram o trabalho dos extremistas, permitindo divulgarem sua mensagem e se beneficiarem de financiamento ilegal, por exemplo, através da venda de petróleo, como faz o EI.
Nações Unidas - O secretário-geral da ONU , Ban Ki-moon, defendeu nesta quarta-feira que a luta contra grupos terroristas como o Estado Islâmico ( EI ) tem que ultrapassar o plano militar e responder aos motivos que permitem o avanço do extremismo.
"Olhar para estas questões só através de uma lente militar demonstrou seus limites", assinalou Ban durante a abertura de um debate no Conselho de Segurança sobre a luta antiterrorista.
O diplomata coreano insistiu que o extremismo violento que cresce no Iraque e na Síria e a chegada de combatentes estrangeiros a esses países "não são somente problemas de segurança, são também desafios políticos e de desenvolvimento que afetam a estabilidade e o tecido social de comunidades, países e regiões".
"As pessoas precisam de igualdade e oportunidades em suas vidas, precisam sentir inclusão por parte de seu governo e confiança em seus líderes", ressaltou.
Ban advertiu sobre a importância de "evitar respostas ao terrorismo que exacerbem o problema", por exemplo, quando os ataques militares não são suficientemente precisos e fazer com que comunidades inteiras se sintam vítimas.
"Esses abusos não são só imorais, são contraproducentes. Devemos assegurar que todas as ações e políticas antiterroristas obedeçam as leis de direitos humanos e humanitárias", assinalou.
Ban lembrou ao Conselho de Segurança que apesar dos esforços internacionais o número de homens e mulheres que se unem ao EI e outros grupos jihadistas continua crescendo, e já supera os 15 mil, vindos de mais de 80 países.
Ele pediu que todos os Estados implementem as normas solicitadas pelas Nações Unidas para combater esse fenômeno e conter a "crescente ameaça" que as organizações jihadistas representam, sob cujo jugo vivem hoje "milhões de pessoas".
Ban lembrou que as novas tecnologias e a globalização facilitaram o trabalho dos extremistas, permitindo divulgarem sua mensagem e se beneficiarem de financiamento ilegal, por exemplo, através da venda de petróleo, como faz o EI.