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Ban Ki-moon, Renzi e Mogherini analisam crise migratória

Catástrofes obrigaram os dirigentes da UE concordaram em triplicar os fundos de sua operação Triton de vigilância e assistência no Mediterrâneo

Imigrantes resgatados na costa da Itália: sucessão de catástrofes provocou uma reação na Europa, que pressionou dirigentes da UE (Alberto Pizzoli/AFP)
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Da Redação

Publicado em 27 de abril de 2015 às 14h42.

Roma - O chefe de governo italiano Matteo Renzi, o secretário-geral da ONU , Ban Ki-moon, e a chefe da diplomacia da União Europeia , Federica Mogherini, viajarão nesta segunda-feira ao Mediterrâneo para demonstrar sua vontade de resolver a questão dos naufrágios de imigrantes.

Os três navegarão diante do litoral siciliano a bordo de um navio da marinha italiana, o "San Gusto", para "dar garantias da solidariedade europeia em prol dos esforços realizados para salvar a vida dos imigrantes que cruzam o Mediterrâneo", segundo um comunicado da UE.

"É preciso um esforço comum para solucionar o tema da migração, enfrentando tanto as causas profundas como as emergências", assegura a UE, oito dias depois do naufrágio de um barco que transportava cerca de 800 imigrantes e que deixou 24 mortos, apenas 28 sobreviventes e ao menos desaparecidos nas águas mediterrâneas.

Menos de uma semana antes, outros 450 imigrantes desapareceram em dois naufrágios que tentavam cruzar a Europa.

Essa sucessão de catástrofes obrigou os europeus a reagir e os dirigentes da UE, reunidos em uma cúpula extraordinária, concordaram em triplicar os fundos de sua operação Triton de vigilância e assistência no Mediterrâneo, assim como limitar a ação de traficantes de seres humanos instalados no litoral líbio.

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Os três navegarão diante do litoral siciliano a bordo de um navio da marinha italiana, o "San Gusto", para "dar garantias da solidariedade europeia em prol dos esforços realizados para salvar a vida dos imigrantes que cruzam o Mediterrâneo", segundo um comunicado da UE.

"É preciso um esforço comum para solucionar o tema da migração, enfrentando tanto as causas profundas como as emergências", assegura a UE, oito dias depois do naufrágio de um barco que transportava cerca de 800 imigrantes e que deixou 24 mortos, apenas 28 sobreviventes e ao menos desaparecidos nas águas mediterrâneas.

Menos de uma semana antes, outros 450 imigrantes desapareceram em dois naufrágios que tentavam cruzar a Europa.

Essa sucessão de catástrofes obrigou os europeus a reagir e os dirigentes da UE, reunidos em uma cúpula extraordinária, concordaram em triplicar os fundos de sua operação Triton de vigilância e assistência no Mediterrâneo, assim como limitar a ação de traficantes de seres humanos instalados no litoral líbio.

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