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Ban Ki-moon lança campanha contra violência homofóbica

Secretário-geral das Nações Unidas fez nova chamada aos líderes mundiais para combater violência contra comunidade LGBT

Pessoa participa da Parada Gay em San Salvador, em junho de 2013: "deixem-me dizer alto e claro: as pessoas lésbicas, gays, bissexuais e transgênero têm os mesmos direitos que os demais. Eles também nascem livres e iguais", afirmou Ban Ki-moon (Ulises Rodriguez/Reuters)
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Da Redação

Publicado em 26 de julho de 2013 às 12h26.

Nações Unidas - O secretário-geral da ONU , Ban Ki-moon, fez nesta sexta-feira uma nova chamada aos líderes mundiais para combater a violência contra a comunidade LGBT (lésbicas, gays, bissexuais e transgênero).

"Deixem-me dizer alto e claro: as pessoas lésbicas, gays, bissexuais e transgênero têm os mesmos direitos que os demais. Eles também nascem livres e iguais", afirmou Ban em mensagem de lançamento da campanha global "Livres e Iguais".

O secretário-geral destacou que esta campanha sem precedentes, que foi lançada oficialmente na África do Sul, procura conscientizar sobre a discriminação e a violência homofóbica, assim como promover o respeito aos direitos da comunidade LGBT.

A campanha de conscientização pede aos estados que investiguem, processem e castiguem os autores de assassinatos seletivos e que promulguem leis contra os delitos motivados pelo ódio para dissuadir a violência por motivos de orientação sexual.

A campanha também propõe instruir os policiais de centros de detenção e os juízes para que sejam sensíveis sobre questões relativas à orientação sexual, e campanhas de educação e informação públicas para resistir às atitudes homofóbicas.


A ONU procura assim acabar com mitos de que a orientação sexual e a identidade de gênero podem mudar, pedindo para modificar "atitudes sociais negativas" que estigmatizam as pessoas LGBT e contribuem para a violência e a discriminação contra elas.

As tentativas de mudar a orientação sexual, como os tratamentos psiquiátricos para "curar" homossexuais e a violação corretiva de lésbicas para "endireitar", costumam acarretar em violações de direitos humanos e causar graves traumas, adverte as Nações Unidas.

A campanha procura enterrar também ideias de que o bem-estar das crianças corre perigo por estarem rodeada por pessoas LGBT, deixando claro que com o passar do tempo isso não influencia na orientação sexual e na identidade de gêneros dos menores.

"Livres e Iguais" é uma campanha de educação pública mundial sem precedentes impulsionada pelo Escritório de Direitos Humanos da ONU em parceria com a organização Purpose Foundation, em prol da igualdade das pessoas LGBT.

No marco da campanha, milhões de pessoas são convidadas para participar de conversas para promover o tratamento equitativo das pessoas LGBT e gerar apoio para as medidas encaminhadas para proteger seus direitos.

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Nações Unidas - O secretário-geral da ONU , Ban Ki-moon, fez nesta sexta-feira uma nova chamada aos líderes mundiais para combater a violência contra a comunidade LGBT (lésbicas, gays, bissexuais e transgênero).

"Deixem-me dizer alto e claro: as pessoas lésbicas, gays, bissexuais e transgênero têm os mesmos direitos que os demais. Eles também nascem livres e iguais", afirmou Ban em mensagem de lançamento da campanha global "Livres e Iguais".

O secretário-geral destacou que esta campanha sem precedentes, que foi lançada oficialmente na África do Sul, procura conscientizar sobre a discriminação e a violência homofóbica, assim como promover o respeito aos direitos da comunidade LGBT.

A campanha de conscientização pede aos estados que investiguem, processem e castiguem os autores de assassinatos seletivos e que promulguem leis contra os delitos motivados pelo ódio para dissuadir a violência por motivos de orientação sexual.

A campanha também propõe instruir os policiais de centros de detenção e os juízes para que sejam sensíveis sobre questões relativas à orientação sexual, e campanhas de educação e informação públicas para resistir às atitudes homofóbicas.


A ONU procura assim acabar com mitos de que a orientação sexual e a identidade de gênero podem mudar, pedindo para modificar "atitudes sociais negativas" que estigmatizam as pessoas LGBT e contribuem para a violência e a discriminação contra elas.

As tentativas de mudar a orientação sexual, como os tratamentos psiquiátricos para "curar" homossexuais e a violação corretiva de lésbicas para "endireitar", costumam acarretar em violações de direitos humanos e causar graves traumas, adverte as Nações Unidas.

A campanha procura enterrar também ideias de que o bem-estar das crianças corre perigo por estarem rodeada por pessoas LGBT, deixando claro que com o passar do tempo isso não influencia na orientação sexual e na identidade de gêneros dos menores.

"Livres e Iguais" é uma campanha de educação pública mundial sem precedentes impulsionada pelo Escritório de Direitos Humanos da ONU em parceria com a organização Purpose Foundation, em prol da igualdade das pessoas LGBT.

No marco da campanha, milhões de pessoas são convidadas para participar de conversas para promover o tratamento equitativo das pessoas LGBT e gerar apoio para as medidas encaminhadas para proteger seus direitos.

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