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Autoridades dos EUA pedem medidas preventivas perante zika

População foi aconselhada a tomar medidas preventivas perante o risco de contágio do vírus, especialmente as mulheres grávidas

Zika vírus: até agora nos Estados Unidos só foram registrados casos importantes no Texas, Flórida e Illinois (Thinkstock/AbelBrata)
DR

Da Redação

Publicado em 21 de janeiro de 2016 às 15h13.

Atlanta - Autoridades sanitárias dos Estados Unidos aconselharam a população a tomar medidas preventivas perante o risco de contágio do vírus de zika , especialmente as mulheres grávidas, enquanto é investigado o possível vínculo da doença com o nascimento de bebês com microcefalia .

"Até que se tenha mais informação, como precaução, estamos recomendando que todas as mulheres grávidas e as que estão tentando engravidar não viagem às áreas afetadas e as que vivem nas áreas afetadas, que tomem medidas especiais", disse à Agência Efe Diana Valencia, cientista do Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) dos Estados Unidos.

Em 2015, o Brasil reportou um surto significativo do vírus e a possível associação com uma infecção durante a gravidez, que teria afetado bebês que nasceram com microcefalia, de acordo com o especialista, que no entanto afirma que ainda é necessário realizar mais pesquisas para esclarecer o vínculo.

Os especialistas do CDC trabalham atualmente em coordenação com outras agências de saúde para definir o caminho a seguir quanto à pesquisa, diagnóstico, tratamento, vacinas e campanhas informativas.

O especialista explicou que por enquanto a prevenção é a única forma de evitar o contágio e as consequências da doença porque não existe uma vacina e nem um tratamento específico para tratá-la.

"Não existe vacina e nem tratamento específico para o zika, a única alternativa é se concentrar em tratar os sintomas e que visitem o médico, sobretudo se estiverem grávidas para poder fazer o exame de detecção e dar seguimento à gravidez", disse.

O CDC emitiu nesta semana novas diretrizes com relação ao diagnóstico do vírus, entre as quais recomenda realizar o exame de detecção de zika em mulheres grávidas que tenham viajado às zonas afetadas e apresentem os sintomas da doença.

Esta nova diretriz se soma ao alerta feito na semana passada pelo CDC, que adverte sobre o risco de viajar para 14 países da América Latina e o Caribe onde foram registrados contágios do vírus, com ênfase nas mulheres grávidas.

Os territórios incluídos no alerta são Brasil, Colômbia, El Salvador, à Guiana Francesa, Martinica, Guatemala, Haiti, Honduras, México, Panamá, Paraguai, Suriname, Venezuela e Porto Rico.

Até agora, nos Estados Unidos só foram registrados casos importantes no Texas, Flórida e Illinois.

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Atlanta - Autoridades sanitárias dos Estados Unidos aconselharam a população a tomar medidas preventivas perante o risco de contágio do vírus de zika , especialmente as mulheres grávidas, enquanto é investigado o possível vínculo da doença com o nascimento de bebês com microcefalia .

"Até que se tenha mais informação, como precaução, estamos recomendando que todas as mulheres grávidas e as que estão tentando engravidar não viagem às áreas afetadas e as que vivem nas áreas afetadas, que tomem medidas especiais", disse à Agência Efe Diana Valencia, cientista do Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) dos Estados Unidos.

Em 2015, o Brasil reportou um surto significativo do vírus e a possível associação com uma infecção durante a gravidez, que teria afetado bebês que nasceram com microcefalia, de acordo com o especialista, que no entanto afirma que ainda é necessário realizar mais pesquisas para esclarecer o vínculo.

Os especialistas do CDC trabalham atualmente em coordenação com outras agências de saúde para definir o caminho a seguir quanto à pesquisa, diagnóstico, tratamento, vacinas e campanhas informativas.

O especialista explicou que por enquanto a prevenção é a única forma de evitar o contágio e as consequências da doença porque não existe uma vacina e nem um tratamento específico para tratá-la.

"Não existe vacina e nem tratamento específico para o zika, a única alternativa é se concentrar em tratar os sintomas e que visitem o médico, sobretudo se estiverem grávidas para poder fazer o exame de detecção e dar seguimento à gravidez", disse.

O CDC emitiu nesta semana novas diretrizes com relação ao diagnóstico do vírus, entre as quais recomenda realizar o exame de detecção de zika em mulheres grávidas que tenham viajado às zonas afetadas e apresentem os sintomas da doença.

Esta nova diretriz se soma ao alerta feito na semana passada pelo CDC, que adverte sobre o risco de viajar para 14 países da América Latina e o Caribe onde foram registrados contágios do vírus, com ênfase nas mulheres grávidas.

Os territórios incluídos no alerta são Brasil, Colômbia, El Salvador, à Guiana Francesa, Martinica, Guatemala, Haiti, Honduras, México, Panamá, Paraguai, Suriname, Venezuela e Porto Rico.

Até agora, nos Estados Unidos só foram registrados casos importantes no Texas, Flórida e Illinois.

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