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Autoridades do Irã cortam acesso a redes sociais

As redes Telegram e Instagram, que funcionavam mal e com interrupções, pararam de funcionar totalmente no país

Instagram: norma culta é rara por lá? (Lucas Agrela/Site Exame)
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EFE

Publicado em 31 de dezembro de 2017 às 14h24.

Última atualização em 31 de dezembro de 2017 às 14h26.

Teerã - As autoridades do Irã cortaram totalmente neste domingo o acesso às redes sociais, após as manifestações de protesto ocorridas em diferentes cidades do país contra as políticas econômicas do governo.

O vice-ministro do Interior para temas políticos, Esmail Yabarzade, disse "que quando há algum conflito, é natural o uso de algumas ferramentas para controlar as concentrações ilegais", segundo informou a agência oficial iraniana de notícias "IRNA".

Yabarzade esclareceu ainda que esta medida será aplicada por um período determinado de tempo e é circunstancial.

"Estas decisões são temporárias", garantiu Yabarzade, que assegurou que "o governo não tem a intenção de fechar as redes sociais" de modo permanente.

As redes sociais de Telegram e Instagram, que funcionavam mal e com interrupções desde o início da tarde, pararam de funcionar totalmente no país. Além disso, a internet em geral funciona com interrupções nas conexões.

Quase todas as convocações para participar nos protestos têm sido realizadas por redes sociais.

Por fim, Yabarzade explicou que o Irã está investigando para saber quem está por trás destes acontecimentos e acrescentou que "a caixa preta dos acontecimentos recentes está sob revisão e as investigações ainda não acabaram". EFE

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