Autoridades dizem que não tolerarão ameaças a muçulmanos
"As violações dos direitos civis são uma prioridade para o FBI", disse a repórteres o agente especial da Polícia Federal americana
Da Redação
Publicado em 15 de junho de 2016 às 16h31.
As autoridades americanas anunciaram nesta quarta-feira que as ameaças contra a comunidade muçulmana não serão toleradas, depois de incidentes relatados após o massacre em uma boate gay em Orlando, cometido no último domingo (12) por um muçulmano.
"As violações dos direitos civis são uma prioridade para o FBI", disse a repórteres o agente especial da Polícia Federal americana Ron Hopper.
"Investigamos os incidentes contra pessoas (...) principalmente em razão de sua raça, religião e orientação sexual", ressaltou.
"Proferir tais ameaças não é apenas errado, mas, em muitos casos, ilegal. Isso deve parar", declarou, por sua vez, o procurador federal Lee Bentley durante uma coletiva de imprensa sobre o andamento da investigação sobre o massacre cometido por um americano que jurou lealdado ao grupo Estado Islâmico.
No total, 49 pessoas morreram, além do extremista, e 53 ficaram feridas.
"Essas ameaças desviam a atenção das nossas forças de ordem", advertiu.
As autoridades convidaram o público a ajudá-los em sua investigação sobre o massacre de Orlando, na qual o assassino Omar Mateen, foi morto durante um tiroteio com a Polícia.
Recusaram-se a comentar, porém, relatos de que a esposa de Mateen seria indiciada por ter conhecimento das intenções de seu marido.
O interrogatório da mulher do assassino "é apenas um dos muitos que fizemos e continuaremos a fazer nessa investigação", disse Hopper.
"Eu não posso comentar sobre o conteúdo, ou conclusões, dessa investigação", acrescentou Bentley.
O massacre de Orlando atraiu as atenções para a pequena comunidade muçulmana de Fort Pierce, onde residia o autor do ataque.
"Morram, sacos de merda!", ouviu um jornalista da AFP em frente ao Centro Islâmico de Fort Pierce.
Após os ataques em Paris, em novembro, e San Bernardino, na Califórnia, no início de dezembro, o número de crimes motivados por ódio aos muçulmanos triplicou nos Estados Unidos, de acordo com uma investigação do jornal The New York Times.
A islamofobia atingiu um nível sem precedentes, de acordo com representantes muçulmanos, alimentada também pelo virtual candidato republicano à Casa Branca Donald Trump, que quer proibir temporariamente a entrada do país para os muçulmanos.
As autoridades americanas anunciaram nesta quarta-feira que as ameaças contra a comunidade muçulmana não serão toleradas, depois de incidentes relatados após o massacre em uma boate gay em Orlando, cometido no último domingo (12) por um muçulmano.
"As violações dos direitos civis são uma prioridade para o FBI", disse a repórteres o agente especial da Polícia Federal americana Ron Hopper.
"Investigamos os incidentes contra pessoas (...) principalmente em razão de sua raça, religião e orientação sexual", ressaltou.
"Proferir tais ameaças não é apenas errado, mas, em muitos casos, ilegal. Isso deve parar", declarou, por sua vez, o procurador federal Lee Bentley durante uma coletiva de imprensa sobre o andamento da investigação sobre o massacre cometido por um americano que jurou lealdado ao grupo Estado Islâmico.
No total, 49 pessoas morreram, além do extremista, e 53 ficaram feridas.
"Essas ameaças desviam a atenção das nossas forças de ordem", advertiu.
As autoridades convidaram o público a ajudá-los em sua investigação sobre o massacre de Orlando, na qual o assassino Omar Mateen, foi morto durante um tiroteio com a Polícia.
Recusaram-se a comentar, porém, relatos de que a esposa de Mateen seria indiciada por ter conhecimento das intenções de seu marido.
O interrogatório da mulher do assassino "é apenas um dos muitos que fizemos e continuaremos a fazer nessa investigação", disse Hopper.
"Eu não posso comentar sobre o conteúdo, ou conclusões, dessa investigação", acrescentou Bentley.
O massacre de Orlando atraiu as atenções para a pequena comunidade muçulmana de Fort Pierce, onde residia o autor do ataque.
"Morram, sacos de merda!", ouviu um jornalista da AFP em frente ao Centro Islâmico de Fort Pierce.
Após os ataques em Paris, em novembro, e San Bernardino, na Califórnia, no início de dezembro, o número de crimes motivados por ódio aos muçulmanos triplicou nos Estados Unidos, de acordo com uma investigação do jornal The New York Times.
A islamofobia atingiu um nível sem precedentes, de acordo com representantes muçulmanos, alimentada também pelo virtual candidato republicano à Casa Branca Donald Trump, que quer proibir temporariamente a entrada do país para os muçulmanos.