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Autoridades afirmam que ruínas de Palmira não sofreram danos

O EI divulgou hoje um vídeo na internet através de seu órgão de comunicação "Amaaq" com supostas imagens da parte antiga de Palmira

O EI divulgou hoje um vídeo na internet através de seu órgão de comunicação "Amaaq" com supostas imagens da parte antiga de Palmira (STR/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 26 de maio de 2015 às 12h50.

Beirute - As ruínas da cidade monumental síria de Palmira, incluídas na lista do Patrimônio da Humanidade da Unesco, não sofreram danos desde que o grupo terrorista Estado Islâmico ( EI ) tomou o controle do local há uma semana, informou nesta terça-feira uma fonte oficial síria .

O diretor-geral das Antiguidades e Museus da Síria, Maamun Abdelkarim, disse à Agência Efe por telefone que entrou em contato há duas horas com os trabalhadores de seu departamento nessa cidade, que o comunicaram que "graças a Deus, estão todos bem e as ruínas não sofreram nenhum dano".

O EI divulgou hoje um vídeo na internet através de seu órgão de comunicação "Amaaq" com supostas imagens da parte antiga de Palmira, na qual não foram observados danos materiais no local.

A câmera fez um percurso por partes emblemáticas do sítio e de longe é possível observar uma fumaça preta.

Abdelkarim acrescentou que, há dois dias, o Museu da População está fechado, depois que os radicais invadiram o local e destruíram algumas réplicas de gesso de estátuas.

A maior parte da coleção cultural foi transferida pelas autoridades antes que o EI entrasse na cidade.

Situada em um oásis, Palmira foi nos séculos I e II d.C. um dos centros culturais mais importantes do mundo antigo e ponto de encontro das caravanas na Rota da Seda, que atravessavam o árido deserto do centro da Síria.

Antes do início da disputa no país, em março de 2011, suas ruínas eram uma das principais atrações turísticas do Estado árabe e da região.

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O diretor-geral das Antiguidades e Museus da Síria, Maamun Abdelkarim, disse à Agência Efe por telefone que entrou em contato há duas horas com os trabalhadores de seu departamento nessa cidade, que o comunicaram que "graças a Deus, estão todos bem e as ruínas não sofreram nenhum dano".

O EI divulgou hoje um vídeo na internet através de seu órgão de comunicação "Amaaq" com supostas imagens da parte antiga de Palmira, na qual não foram observados danos materiais no local.

A câmera fez um percurso por partes emblemáticas do sítio e de longe é possível observar uma fumaça preta.

Abdelkarim acrescentou que, há dois dias, o Museu da População está fechado, depois que os radicais invadiram o local e destruíram algumas réplicas de gesso de estátuas.

A maior parte da coleção cultural foi transferida pelas autoridades antes que o EI entrasse na cidade.

Situada em um oásis, Palmira foi nos séculos I e II d.C. um dos centros culturais mais importantes do mundo antigo e ponto de encontro das caravanas na Rota da Seda, que atravessavam o árido deserto do centro da Síria.

Antes do início da disputa no país, em março de 2011, suas ruínas eram uma das principais atrações turísticas do Estado árabe e da região.

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