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Autor do massacre de Oslo acusa Zapatero de se render aos muçulmanos

Ele colocou que a Espanha "esqueceu seu passado" de reconquista e que Zapatero "rendeu o país aos muçulmanos e à imigração em massa"

EXAME.com (EXAME.com)
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Da Redação

Publicado em 24 de julho de 2011 às 17h02.

Oslo - O autor do massacre de Oslo acusa, em um "manifesto" publicado na Internet, o presidente do Governo espanhol, José Luis Rodríguez Zapatero, de se render aos muçulmanos e de ter chegado ao poder graças à Al Qaeda.

No escrito de 1.500 páginas, chamado "2083. Uma declaração de independência europeia", Anders Behring Breivik criticou Zapatero em repetidas ocasiões.

Ele colocou que a Espanha "esqueceu seu passado" de reconquista e que Zapatero "rendeu o país aos muçulmanos e à imigração em massa".

Breivik escreveu também que os socialistas espanhóis têm a "fantasiosa visão" de "transformar a Europa em uma utopia de multiculturalismo pós-moderno".

No manifesto, terminado aparentemente horas antes do duplo atentado que matou 93 pessoas, o autor confesso do massacre de Oslo cita, em pelo menos 92 ocasiões, a Espanha.

Sobre o grupo terrorista ETA, o autor garante que é uma "entidade hostil por defeito" para seus planos de conquistar Europa, mas declara que "não serão tomadas medidas" contra a rede até que seu hipotético grupo de seguidores, aos que denomina "cavalheiro justiceiro nacionalista", tenha tomado o controle "político e militar" de Espanha.

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No escrito de 1.500 páginas, chamado "2083. Uma declaração de independência europeia", Anders Behring Breivik criticou Zapatero em repetidas ocasiões.

Ele colocou que a Espanha "esqueceu seu passado" de reconquista e que Zapatero "rendeu o país aos muçulmanos e à imigração em massa".

Breivik escreveu também que os socialistas espanhóis têm a "fantasiosa visão" de "transformar a Europa em uma utopia de multiculturalismo pós-moderno".

No manifesto, terminado aparentemente horas antes do duplo atentado que matou 93 pessoas, o autor confesso do massacre de Oslo cita, em pelo menos 92 ocasiões, a Espanha.

Sobre o grupo terrorista ETA, o autor garante que é uma "entidade hostil por defeito" para seus planos de conquistar Europa, mas declara que "não serão tomadas medidas" contra a rede até que seu hipotético grupo de seguidores, aos que denomina "cavalheiro justiceiro nacionalista", tenha tomado o controle "político e militar" de Espanha.

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