Autor de atentado contra Trump também fez buscas sobre Joe Biden, diz FBI
A Polícia Federal Americana, responsável pela investigação, disse a congressistas que Thomas Crooks pesquisou nome do atual presidente
Agência de Notícias
Publicado em 18 de julho de 2024 às 11h08.
Thomas Matthew Crooks, o jovem de 20 anos que tentou matar o ex-presidente Donald Trump no último sábado, também fez buscas na internet sobre o atual presidente Joe Biden e outras figuras importantes, segundo revelou o FBI (polícia federal americana) a congressistas.
Além de Trump e Biden, foram encontradas em seu computador pessoal pesquisas sobre o procurador-geral Merrick Garland e o diretor do FBI, Christopher Wray. O histórico de pesquisas também revela que Crooks buscou informações sobre a Convenção Nacional Democrata e as aparições públicas de Trump.
Entre essas aparições, Trump havia agendado um comício para sábado em Butler, na Pensilvânia, a 80 quilômetros da casa da família de Crooks.
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No Steam, uma plataforma de videogame, Crooks escreveu: “O 13 de julho será minha grande estreia, observem como isso se desenrola”.
Este histórico de pesquisas é, até agora, o que mais se aproxima de uma explicação das motivações de Crooks, que estava registadro como eleitor republicano, que se descobriu quase uma semana após a tentativa de assassinato.
Outras pesquisas revelam preocupação com sua própria saúde mental.
Todas estas descobertas foram compartilhadas pelo FBI na quarta-feira em um briefing com congressistas, segundo meios de comunicação americanos como o jornal “The New York Times”.
Desde que Crooks tentou matar Trump, ferindo-o de raspão na orelha, e foi posteriormente abatido por franco-atiradores do Serviço Secreto, duas grandes questões sem resposta pairam sobre os Estados Unidos: Como isso pôde acontecer? E por que ele fez isso?
Crooks subiu no telhado mais próximo do perímetro de segurança traçado pelo Serviço Secreto para o comício de Trump, à vista de vários participantes que alertaram as autoridades da sua presença suspeita antes que pudesse disparar contra o ex-presidente.
O governo reconheceu que se tratou de uma “falha” do dispositivo de segurança do candidato republicano à Casa Branca e há várias investigações em curso sobre o incidente.
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