Austríaco é condenado a prisão por criar site neonazista
Gottfried Kuessel, de 54 anos, foi condenado a nove anos de prisão por participar do lançamento de um site de extrema-direita
Da Redação
Publicado em 11 de janeiro de 2013 às 11h21.
Viena - Uma corte austríaca condenou uma proeminente figura neonazista a nove anos de prisão por sua participação no lançamento de um site de extrema-direita que glorifica o nazismo.
Gottfried Kuessel, de 54 anos, negou qualquer crime e disse à corte que era uma nova pessoa desde que cumpriu uma pena de prisão anterior por atividade neonazista, que é proibida na Áustria.
Porém, obedecendo a cuidadosa descrição de Kuessel feita pelos promotores como um dos principais líderes da extrema-direita, o júri votou por 5 votos a favor 3 contra por condená-lo, na quinta-feira. Dois outros réus receberam penas de sete e quatro anos e meio.
O advogado de Kuessel, Michael Dohr, disse que iria recorrer da decisão.
"Eu esperava uma absolvição, por causa das poucas provas. Havia apenas provas circunstanciais, nada mais", disse o advogado em comentários transmitidos pela rádio austríaca ORF.
A Alemanha nazista anexou a Áustria em 1938 e o debate ainda paira se os austríacos foram as primeiras vítimas de Hitler ou seus cúmplices. A população judaica da Áustria foi quase eliminada durante o Holocausto.
Líderes judaicos alertaram para o que consideram uma crescente tolerância ao antissemitismo na Áustria.
Viena - Uma corte austríaca condenou uma proeminente figura neonazista a nove anos de prisão por sua participação no lançamento de um site de extrema-direita que glorifica o nazismo.
Gottfried Kuessel, de 54 anos, negou qualquer crime e disse à corte que era uma nova pessoa desde que cumpriu uma pena de prisão anterior por atividade neonazista, que é proibida na Áustria.
Porém, obedecendo a cuidadosa descrição de Kuessel feita pelos promotores como um dos principais líderes da extrema-direita, o júri votou por 5 votos a favor 3 contra por condená-lo, na quinta-feira. Dois outros réus receberam penas de sete e quatro anos e meio.
O advogado de Kuessel, Michael Dohr, disse que iria recorrer da decisão.
"Eu esperava uma absolvição, por causa das poucas provas. Havia apenas provas circunstanciais, nada mais", disse o advogado em comentários transmitidos pela rádio austríaca ORF.
A Alemanha nazista anexou a Áustria em 1938 e o debate ainda paira se os austríacos foram as primeiras vítimas de Hitler ou seus cúmplices. A população judaica da Áustria foi quase eliminada durante o Holocausto.
Líderes judaicos alertaram para o que consideram uma crescente tolerância ao antissemitismo na Áustria.