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Austrália vai averiguar abusos a menores nas Forças Armadas

O parlamento da Austrália averiguará os abusos e estupros que dezenas de crianças e cadetes sofreram em instalações das Forças Armadas durante os anos 80

Bandeira da Austrália: até agora, cerca de 500 membros das Forças Armadas na reserva ou na ativa foram indenizados por este tipo de agressão (Philippe Huguen/AFP)
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Da Redação

Publicado em 5 de maio de 2014 às 13h49.

Sydney - O parlamento da Austrália averiguará os abusos e estupros que dezenas de crianças e cadetes sofreram em instalações das Forças Armadas durante os anos 80, segundo fontes oficiais citadas nesta segunda-feira pela imprensa.

A investigação se centrará nas 220 crianças supostamente violentadas ou assediadas na base naval de Leeuwin, na Austrália Ocidental, e os 70 cadetes de entre 15 e 16 anos que sofreram supostos abusos sexuais ou maus-tratos na Academia Australiana das Forças de Defesa em Canberra.

Até agora, cerca de 500 membros das Forças Armadas na reserva ou na ativa foram indenizados com até US$ 46.335 por este tipo de agressão, segundo o jornal "The Australian".

Uma equipe que indaga a resposta das Forças Armadas a estas denúncias prepara um relatório que inclui os abusos cometidos na base Leeuwin que será apresentado ao ministro da Defesa, David Johnson, e ao procurador-geral, George Brandis, informou ao jornal o presidente desse grupo de investigação, Len Roberts-Smith.

Este grupo foi criado em novembro de 2012 para investigar uma série de supostos casos de abusos sexuais revelados por causa da divulgação um ano antes pelo Skype das relações sexuais entre uma cadete e um companheiro sem o consentimento da mulher.

Os investigadores receberam desde então mais de 2.400 queixas.

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A investigação se centrará nas 220 crianças supostamente violentadas ou assediadas na base naval de Leeuwin, na Austrália Ocidental, e os 70 cadetes de entre 15 e 16 anos que sofreram supostos abusos sexuais ou maus-tratos na Academia Australiana das Forças de Defesa em Canberra.

Até agora, cerca de 500 membros das Forças Armadas na reserva ou na ativa foram indenizados com até US$ 46.335 por este tipo de agressão, segundo o jornal "The Australian".

Uma equipe que indaga a resposta das Forças Armadas a estas denúncias prepara um relatório que inclui os abusos cometidos na base Leeuwin que será apresentado ao ministro da Defesa, David Johnson, e ao procurador-geral, George Brandis, informou ao jornal o presidente desse grupo de investigação, Len Roberts-Smith.

Este grupo foi criado em novembro de 2012 para investigar uma série de supostos casos de abusos sexuais revelados por causa da divulgação um ano antes pelo Skype das relações sexuais entre uma cadete e um companheiro sem o consentimento da mulher.

Os investigadores receberam desde então mais de 2.400 queixas.

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