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Austrália se prepara para incêndios "catastróficos"

Cinco Estados já registram focos de fogo em consequência de uma forte onda de calor que atinge o país

Fumaça de incêndio florestal fica sobre a praia em Carlton, 20 km a leste de Hobart, na Austrália (Joanne Giuliani/Reuters)
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Da Redação

Publicado em 7 de janeiro de 2013 às 09h26.

Canberra - A Austrália se preparou nesta segunda-feira para vários dias de incêndios "catastróficos", em consequência de uma forte onda de calor. Cinco Estados já registram focos de fogo, e as buscas por desaparecidos em decorrência dos incêndios prosseguem na Tasmânia.

A primeira-ministra Julia Gillard visitou bairros periféricos afetados na Tasmânia e prometeu ajuda aos sobreviventes, dos quais ouviu que uma "bola de fogo" engoliu várias comunidades dessa ilha pouco populosa, na sexta-feira e sábado.

"As árvores simplesmente explodiram", disse o morador Ashley Zanol a uma rádio local, contando que labaredas altas cercaram seu caminhão quando ele carregava galões de água para ajudar as equipes de socorro na localidade de Murdunna, que ficou praticamente destruída.

A polícia da Tasmânia disse que cerca de cem pessoas que estavam desaparecidas durante os incêndios já foram localizadas, e que não há registro de mortes. As autoridades, no entanto, ainda vasculham escombros fumegantes de imóveis e veículos, e continuam retirando moradores e turistas.

Cinco dos seis Estados australianos registram incêndios florestais, sendo 90 focos no mais populoso deles, Nova Gales do Sul, e em florestas montanhosas nos arredores de Canberra, a capital nacional.

A previsão é de mais incêndios graves na terça-feira, repetindo a situação de 2009, quando o "sábado negro" deixou 173 mortos e prejuízos de 4,4 bilhões de dólares no Estado de Victoria.

Uma onda de calor que começou em 27 de dezembro na Austrália Ocidental e durou oito dias foi a mais intensa em 80 anos naquele Estado, e se espalhou para o leste da ilha-continente, tornando-se a mais abrangente onda de calor em mais de uma década, segundo o Departamento Australiano de Meteorologia.

Moradores foram orientados a fugir de qualquer ameaça de incêndio na terça-feira, já que as condições climáticas impedem que o fogo seja debelado com rapidez.

"Qualquer incêndio que arda sob as condições previstas -- temperaturas de 40ºC, abaixo de 10 por cento de umidade, e ventos com rajadas acima de 70 quilômetros por hora - essas condições são sob qualquer aspecto horrendas", disse Rob Rogers, comissário-adjunto do Serviço de Incêndios Rurais de Nova Gales do Sul.

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A primeira-ministra Julia Gillard visitou bairros periféricos afetados na Tasmânia e prometeu ajuda aos sobreviventes, dos quais ouviu que uma "bola de fogo" engoliu várias comunidades dessa ilha pouco populosa, na sexta-feira e sábado.

"As árvores simplesmente explodiram", disse o morador Ashley Zanol a uma rádio local, contando que labaredas altas cercaram seu caminhão quando ele carregava galões de água para ajudar as equipes de socorro na localidade de Murdunna, que ficou praticamente destruída.

A polícia da Tasmânia disse que cerca de cem pessoas que estavam desaparecidas durante os incêndios já foram localizadas, e que não há registro de mortes. As autoridades, no entanto, ainda vasculham escombros fumegantes de imóveis e veículos, e continuam retirando moradores e turistas.

Cinco dos seis Estados australianos registram incêndios florestais, sendo 90 focos no mais populoso deles, Nova Gales do Sul, e em florestas montanhosas nos arredores de Canberra, a capital nacional.

A previsão é de mais incêndios graves na terça-feira, repetindo a situação de 2009, quando o "sábado negro" deixou 173 mortos e prejuízos de 4,4 bilhões de dólares no Estado de Victoria.

Uma onda de calor que começou em 27 de dezembro na Austrália Ocidental e durou oito dias foi a mais intensa em 80 anos naquele Estado, e se espalhou para o leste da ilha-continente, tornando-se a mais abrangente onda de calor em mais de uma década, segundo o Departamento Australiano de Meteorologia.

Moradores foram orientados a fugir de qualquer ameaça de incêndio na terça-feira, já que as condições climáticas impedem que o fogo seja debelado com rapidez.

"Qualquer incêndio que arda sob as condições previstas -- temperaturas de 40ºC, abaixo de 10 por cento de umidade, e ventos com rajadas acima de 70 quilômetros por hora - essas condições são sob qualquer aspecto horrendas", disse Rob Rogers, comissário-adjunto do Serviço de Incêndios Rurais de Nova Gales do Sul.

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