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Atletas e políticos britânicos investigados por pedofilia

A polícia não divulgou a identidade dos supostos agressores, mas disse que entre eles há 261 personalidades

Conselho nacional de chefes de polícia (NPCC) disse em um comunicado que as denúncias se multiplicaram desde que em 2012 explodiu o caso de Jimmy Savile (Adrian Dennis/AFP)
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Da Redação

Publicado em 20 de maio de 2015 às 14h42.

Londres - A polícia britânica anunciou nesta quarta-feira que investiga mais de 1.400 suspeitos de abusos sexuais contra crianças que remontam a décadas, entre eles dezenas de políticos, atletas e personalidades do rádio e da televisão.

O Conselho nacional de chefes de polícia (NPCC) disse em um comunicado que as denúncias se multiplicaram desde que em 2012 explodiu o caso de Jimmy Savile, o popular apresentador de programas musicais da BBC, já falecido, que abusou de centenas de crianças ante a indiferença das autoridades.

Em resposta, a polícia lançou uma operação para investigar casos similares, "acusações de antigos abusos sexuais em instituições ou por gente de proeminência pública", que deu lugar à identificação de 1.433 suspeitos, explicou o NPCC em um comunicado.

A polícia não divulgou a identidade dos supostos agressores, mas disse que entre eles há 261 personalidades: 7 do mundo do esporte, 76 da política, 135 da televisão, do rádio e do cinema, e 43 da indústria da música.

Além dos 1.433 indivíduos - 216 dos quais já faleceram - há 357 instituições suspeitas de terem tolerado ou fomentado tais abusos, entre elas prisões para jovens, orfanatos, hospitais e escolas.

Estes números "dão uma ideia da escala de abusos sexuais que a polícia investiga", disse o chefe da polícia Simon Bailey, responsável pela investigação.

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O Conselho nacional de chefes de polícia (NPCC) disse em um comunicado que as denúncias se multiplicaram desde que em 2012 explodiu o caso de Jimmy Savile, o popular apresentador de programas musicais da BBC, já falecido, que abusou de centenas de crianças ante a indiferença das autoridades.

Em resposta, a polícia lançou uma operação para investigar casos similares, "acusações de antigos abusos sexuais em instituições ou por gente de proeminência pública", que deu lugar à identificação de 1.433 suspeitos, explicou o NPCC em um comunicado.

A polícia não divulgou a identidade dos supostos agressores, mas disse que entre eles há 261 personalidades: 7 do mundo do esporte, 76 da política, 135 da televisão, do rádio e do cinema, e 43 da indústria da música.

Além dos 1.433 indivíduos - 216 dos quais já faleceram - há 357 instituições suspeitas de terem tolerado ou fomentado tais abusos, entre elas prisões para jovens, orfanatos, hospitais e escolas.

Estes números "dão uma ideia da escala de abusos sexuais que a polícia investiga", disse o chefe da polícia Simon Bailey, responsável pela investigação.

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