Ativistas são impedidos de enviar balões à Coreia do Norte
Moradores da fronteira sul-coreana impediram que 40 ativistas enviassem balões com 40 mil panfletos contra o regime de Kim Jong-un
Da Redação
Publicado em 25 de outubro de 2014 às 07h22.
Seul - Centenas de cidadãos sul-coreanos impediram neste sábado que um grupo de ativistas enviasse a Coreia do Norte balões com propaganda contra o regime de Kim Jong-un a partir da fronteira entre os países, uma campanha que acreditam colocar em perigo os moradores da região.
Cerca de 200 pessoas que vivem no município de Paju, na fronteira intercoreana, e membros de grupos liberais bloquearam, com cadeias humanas e tratores, o acesso ao parque de Imjingak, de onde 40 ativistas conservadores tinham planejado lançar os balões que deviam transportar 40 mil panfletos.
O grupo de oposição conseguir reter parte do material e destruí-lo sem ter havido choques violentos, informou a agência sul-coreana Yonhap.
O grupo de residentes tinha pedido esta semana que os conservadores parassem com esta campanha depois de no último dia 10 o exército norte-coreano disparasse os globos, o que acabou provocando uma troca de tiros com as tropas sul-coreanas.
Choi Woo-won, o líder do grupo conservador, afirmou após o bloqueio, em declarações recolhidas pela "Yonhap", que sua organização continuará enviando propaganda "até que todo o território norte-coreano esteja coberto de panfletos".
"O prejuízo é muito grande. Além disso não podemos trabalhar quando o exército tem que combater uma situação de emergência como a que este lançamento de panfletos provoca. Se tentam enviar mais, o impediremos", explicou um granjeiro de 81 anos de sobrenome Choi que levou seu trator para o parque.
Os empresários que administram empresas do outro lado da fronteira, no parque industrial intercoreano de Kaesong, também criticaram o envio de balões por considerar que prejudica os próprios sul-coreanos, e pediram ao governo de Seul que impeça estas campanhas.
A Coreia do Norte exigiu nos últimos dias do Sul, com insistentes ameaças, que detenha o envio de balões.
Hoje mesmo, o jornal "Rodong", principal alto-falante do regime, disse em um editorial que se o envio de panfletos previsto para hoje haveria "consequências muito severas".
Os balões enviados habitualmente por ONG sul-coreanas ao país vizinho costumam incluir diversos artigos, desde informação sobre o mundo exterior e propaganda política e religiosa até chocolates e notas de US$ 1, e buscam combater o isolamento que o regime impõe aos cidadãos. EFE
Seul - Centenas de cidadãos sul-coreanos impediram neste sábado que um grupo de ativistas enviasse a Coreia do Norte balões com propaganda contra o regime de Kim Jong-un a partir da fronteira entre os países, uma campanha que acreditam colocar em perigo os moradores da região.
Cerca de 200 pessoas que vivem no município de Paju, na fronteira intercoreana, e membros de grupos liberais bloquearam, com cadeias humanas e tratores, o acesso ao parque de Imjingak, de onde 40 ativistas conservadores tinham planejado lançar os balões que deviam transportar 40 mil panfletos.
O grupo de oposição conseguir reter parte do material e destruí-lo sem ter havido choques violentos, informou a agência sul-coreana Yonhap.
O grupo de residentes tinha pedido esta semana que os conservadores parassem com esta campanha depois de no último dia 10 o exército norte-coreano disparasse os globos, o que acabou provocando uma troca de tiros com as tropas sul-coreanas.
Choi Woo-won, o líder do grupo conservador, afirmou após o bloqueio, em declarações recolhidas pela "Yonhap", que sua organização continuará enviando propaganda "até que todo o território norte-coreano esteja coberto de panfletos".
"O prejuízo é muito grande. Além disso não podemos trabalhar quando o exército tem que combater uma situação de emergência como a que este lançamento de panfletos provoca. Se tentam enviar mais, o impediremos", explicou um granjeiro de 81 anos de sobrenome Choi que levou seu trator para o parque.
Os empresários que administram empresas do outro lado da fronteira, no parque industrial intercoreano de Kaesong, também criticaram o envio de balões por considerar que prejudica os próprios sul-coreanos, e pediram ao governo de Seul que impeça estas campanhas.
A Coreia do Norte exigiu nos últimos dias do Sul, com insistentes ameaças, que detenha o envio de balões.
Hoje mesmo, o jornal "Rodong", principal alto-falante do regime, disse em um editorial que se o envio de panfletos previsto para hoje haveria "consequências muito severas".
Os balões enviados habitualmente por ONG sul-coreanas ao país vizinho costumam incluir diversos artigos, desde informação sobre o mundo exterior e propaganda política e religiosa até chocolates e notas de US$ 1, e buscam combater o isolamento que o regime impõe aos cidadãos. EFE