Atentados suicidas matam 5 na fronteira entre Líbano e Síria
Mais dois homens-bomba detonaram seus explosivos no momento em que os habitantes da localidade ajudavam os feridos depois de ataque
Da Redação
Publicado em 27 de junho de 2016 às 19h53.
Uma série de atentados suicidas mataram nesta segunda-feira ao menos cinco pessoas na localidade libanesa de Al Qaa, no leste do Líbano , uma região golpeada pela violência por sua proximidade com a fronteira síria.
Uma primeira onda de explosões ocorreu durante a noite em Al Qaa, uma localidade de maioria cristã na região do Bekaa, a poucos quilômetros da fronteira com a Síria, deixando cinco mortos.
"Um homem-bomba detonou sua carga diante de uma casa. Vários moradores seguiram para o local da explosão e neste momento os outros três homens-bomba entraram em ação", revelou um oficial.
O prefeito de Al-Qaa, Bashir Matar, informou que dois homens-bomba detonaram seus explosivos no momento em que os habitantes da localidade ajudavam os feridos.
"Morreram pelo menos oito pessoas, incluindo três homens-bomba, e 15 ficaram feridas", afirmou Georges Kettaneh, secretário-geral da Cruz Vermelha libanesa.
Horas depois, mais três atentados suicidas sacudiram Al Qaa. Os últimos ataques foram cometidos por indivíduos de moto, que se detonaram em frente à igreja da cidade e diante da prefeitura, informou uma testemunha à AFP.
Uma fonte da Cruz Vermelha libanesa declarou à emissora de televisão privada LBC que há vários feridos.
"Atualmente, há combates no limite da cidade entre o Exército libanês e grupos armados", disse outra fonte de segurança.
Al-Qaa fica na rota que liga a cidade síria de Quseir a Bekaa. Embora seja de maioria cristã, um quarto da população é de muçulmanos sunitas. Em sua periferia, há um campo de refugiados sírios.
A área da fronteira com a Síria é cenário frequente de confrontos entre o exército libanês e grupos extremistas como a Frente Al-Nosra (braço sírio da Al-Qaeda ) ou o grupo extremista sunita Estado Islâmico (EI).
Os ataques suicidas simultâneos são típicos de organizações jihadistas como o EI e a Al-Qaeda.
"A população segue em alerta e vigiamos as casas", explicou um morador, Fadi Bsherrawi.
Uma série de atentados suicidas mataram nesta segunda-feira ao menos cinco pessoas na localidade libanesa de Al Qaa, no leste do Líbano , uma região golpeada pela violência por sua proximidade com a fronteira síria.
Uma primeira onda de explosões ocorreu durante a noite em Al Qaa, uma localidade de maioria cristã na região do Bekaa, a poucos quilômetros da fronteira com a Síria, deixando cinco mortos.
"Um homem-bomba detonou sua carga diante de uma casa. Vários moradores seguiram para o local da explosão e neste momento os outros três homens-bomba entraram em ação", revelou um oficial.
O prefeito de Al-Qaa, Bashir Matar, informou que dois homens-bomba detonaram seus explosivos no momento em que os habitantes da localidade ajudavam os feridos.
"Morreram pelo menos oito pessoas, incluindo três homens-bomba, e 15 ficaram feridas", afirmou Georges Kettaneh, secretário-geral da Cruz Vermelha libanesa.
Horas depois, mais três atentados suicidas sacudiram Al Qaa. Os últimos ataques foram cometidos por indivíduos de moto, que se detonaram em frente à igreja da cidade e diante da prefeitura, informou uma testemunha à AFP.
Uma fonte da Cruz Vermelha libanesa declarou à emissora de televisão privada LBC que há vários feridos.
"Atualmente, há combates no limite da cidade entre o Exército libanês e grupos armados", disse outra fonte de segurança.
Al-Qaa fica na rota que liga a cidade síria de Quseir a Bekaa. Embora seja de maioria cristã, um quarto da população é de muçulmanos sunitas. Em sua periferia, há um campo de refugiados sírios.
A área da fronteira com a Síria é cenário frequente de confrontos entre o exército libanês e grupos extremistas como a Frente Al-Nosra (braço sírio da Al-Qaeda ) ou o grupo extremista sunita Estado Islâmico (EI).
Os ataques suicidas simultâneos são típicos de organizações jihadistas como o EI e a Al-Qaeda.
"A população segue em alerta e vigiamos as casas", explicou um morador, Fadi Bsherrawi.