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Atentado na Universidade de Sana deixa pelo menos 3 mortos

O atentado aconteceu durante uma cerimônia de doação de fundos a favor do movimento rebelde dos houthis, que controla todas as dependências da universidade

Explosão: este atentado ocorre depois que o grupo terrorista Estado Islâmico (EI) perpetrou ontem dois ataques na cidade de Áden (Mohamed al-Sayaghi / Reuters)
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Da Redação

Publicado em 24 de maio de 2016 às 08h51.

Sana - Pelo menos três estudantes iemenitas morreram e vários ficaram feridos nesta terça-feira após a explosão de uma bomba na Universidade de Sana, informaram à Agência Efe fontes de segurança.

O atentado aconteceu durante uma cerimônia de doação de fundos a favor do movimento rebelde dos houthis, que controla todas as dependências da Universidade de Sana desde que ocupou a capital em 21 de setembro de 2014.

As primeiras investigações indicam que a bomba foi colocada debaixo de um assento do salão Gamal Abdel Nasser, na Faculdade de Literatura, onde era realizado o ato.

Este atentado ocorre depois que o grupo terrorista Estado Islâmico (EI) perpetrou ontem dois ataques na cidade de Áden, no sul do país, que causaram a morte a mais de 40 aspirantes a ingressar no Exército do país.

Os grupos extremistas ganharam terreno no Iêmen se aproveitando do vazio de poder provocado pelo atual conflito entre os houthis e as forças leais ao presidente Abdo Rabbo Mansour Hadi, que contam com o apoio de uma coalizão militar árabe, liderada pela Arábia Saudita.

O porta-voz dos houthis, Mohammed Abdel Salam, advertiu ontem que a infiltração de jihadistas nos aparelhos de segurança nas zonas sulinas se deve "ao caos e à ocupação" da coalizão árabe.

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As primeiras investigações indicam que a bomba foi colocada debaixo de um assento do salão Gamal Abdel Nasser, na Faculdade de Literatura, onde era realizado o ato.

Este atentado ocorre depois que o grupo terrorista Estado Islâmico (EI) perpetrou ontem dois ataques na cidade de Áden, no sul do país, que causaram a morte a mais de 40 aspirantes a ingressar no Exército do país.

Os grupos extremistas ganharam terreno no Iêmen se aproveitando do vazio de poder provocado pelo atual conflito entre os houthis e as forças leais ao presidente Abdo Rabbo Mansour Hadi, que contam com o apoio de uma coalizão militar árabe, liderada pela Arábia Saudita.

O porta-voz dos houthis, Mohammed Abdel Salam, advertiu ontem que a infiltração de jihadistas nos aparelhos de segurança nas zonas sulinas se deve "ao caos e à ocupação" da coalizão árabe.

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