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Atentado contra forças curdas deixa pelo menos 16 mortos

De acordo com o Observatório Sírio de Direitos Humanos, o veículo foi detonado pelos extremistas do EI contra um centro das forças de segurança

Militantes do Estado Islâmico no norte da Síria: local da explosão fica perto da estação de trem, tomada por soldados curdo-sírios há algumas semanas (Reuters)
DR

Da Redação

Publicado em 19 de agosto de 2015 às 10h49.

Cairo - Pelo menos 16 civis e membros das "asayish", forças de segurança curdo-sírias, morreram e dezenas ficaram feridos na explosão de um carro-bomba nesta quarta-feira na cidade síria de Al-Qamishli, na província de Al-Hasakah.

De acordo com o Observatório Sírio de Direitos Humanos, o veículo foi detonado pelos extremistas do grupo Estado Islâmico (EI) contra um centro das "asayish" situado na zona industrial do distrito de Al Antariya.

O local da explosão fica perto da estação de trem, tomada por soldados curdo-sírios há algumas semanas, após expulsarem as forças da defesa nacional, do regime de Bashar al Assad.

O número de mortos ainda poderia aumentar devido ao grave estado de alguns feridos, de acordo com o Observatório.

As forças curdas representam uma dura oposição ao avanço dos jihadistas na Síria, e recuperaram terreno nos últimos meses, como a cidade de Tel Abiad, na fronteira com a Turquia.

As três principais cidades curdas da Síria são Kobani e Afrin, ambas na província de Aleppo, e Al Jazeera, que fica em Al-Hasakah.

O conflito originado na Síria em meados de março de 2011 já deixou mais de 220 mil pessoas mortas, cerca de 4 milhões de refugiados e mais de 7 milhões de deslocados internos, segundo a Organização das Nações Unidas (ONU).

O EI proclamou califado há um ano na Síria e no Iraque, onde tomou amplas partes do território.

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De acordo com o Observatório Sírio de Direitos Humanos, o veículo foi detonado pelos extremistas do grupo Estado Islâmico (EI) contra um centro das "asayish" situado na zona industrial do distrito de Al Antariya.

O local da explosão fica perto da estação de trem, tomada por soldados curdo-sírios há algumas semanas, após expulsarem as forças da defesa nacional, do regime de Bashar al Assad.

O número de mortos ainda poderia aumentar devido ao grave estado de alguns feridos, de acordo com o Observatório.

As forças curdas representam uma dura oposição ao avanço dos jihadistas na Síria, e recuperaram terreno nos últimos meses, como a cidade de Tel Abiad, na fronteira com a Turquia.

As três principais cidades curdas da Síria são Kobani e Afrin, ambas na província de Aleppo, e Al Jazeera, que fica em Al-Hasakah.

O conflito originado na Síria em meados de março de 2011 já deixou mais de 220 mil pessoas mortas, cerca de 4 milhões de refugiados e mais de 7 milhões de deslocados internos, segundo a Organização das Nações Unidas (ONU).

O EI proclamou califado há um ano na Síria e no Iraque, onde tomou amplas partes do território.

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