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Até 500 pessoas podem ter morrido perto de Damasco

Segundo ativistas, mortes teriam ocorrido durante ofensiva de quase uma semana conduzida pelas forças leais ao presidente sírio

Destroços de carros após um motorista-suicida explodir um carro-bomba no principal bairro comercial de Damasco (SANA/Reuters)
DR

Da Redação

Publicado em 22 de abril de 2013 às 13h50.

Amã - Ao menos 109 pessoas tiveram a morte confirmada e até 400 provavelmente morreram em uma ofensiva de quase uma semana conduzida pelas forças leais ao presidente sírio, Bashar al-Assad , em uma cidade nos arredores de Damasco dominada por rebeldes, disseram ativistas da oposição.

Se os números forem confirmados, as mortes no subúrbio de maioria muçulmana sunita de Jdeidet al-Fadel representariam um dos episódios mais sangrentos da revolta de dois anos contra Assad. Muitos dos mortos eram civis, disseram os ativistas.

A mídia estatal síria não deu nenhum número de mortos, mas confirmou que o Exército havia lutado em Jdeidet al-Fadel. Segundo a imprensa oficial, os militares salvaram a cidade do que descreveu como grupos terroristas criminosos, matando e ferindo um número não revelado deles.

No domingo, ativistas disseram que pelo menos 85 pessoas foram mortas e que o número pode chegar a 250, mas, à medida que o Exército começou a recuar, novos números foram surgindo, o que sugere que o total de mortos pode ser ainda maior.

Os ativistas, falando da região que fica 10 quilômetros ao sudoeste de Damasco, disseram que os moradores tinham enterrado algumas vítimas nos primeiros estágios do ataque de cinco dias realizado pelas forças de elite e milícias pró-Assad. Mais corpos estão sendo encontrados, de vítimas queimadas ou executadas em prédios e ruas.

Eles disseram que as brigadas rebeldes que contavam com cerca de 300 combatentes se retiraram há dois dias, deixando as forças de Assad no controle total da localidade.

O local de classe operária é uma das várias cidades muçulmanas sunitas em torno da capital que têm estado na vanguarda da revolta.

O número de mortes confirmadas de pessoas que foram descobertas nas ruas e em edifícios no sábado e domingo e, posteriormente, enterradas em valas comuns, foi de 109, afirmaram os ativistas de oposição. O ativista Abu Ahmad al-Rabi disse que entre eles estão sete refugiados de cidades próximas encontrados mortos dentro de um edifício residencial.

Dezenas de corpos também foram vistos perto de uma linha ferroviária abandonada no centro da localidade, mas a presença de patrulhas do Exército impedia o recolhimento e documentação das vítimas.

"As forças de Assad estão começando a sair de Jdeidet al-Fadel, mas elas ainda estão lá patrulhando as ruas e há atiradores de elite posicionados", disse ele.

Além das pessoas enterradas no fim de semana, bem como os outros que estão nas ruas, entre 100 a 200 pessoas foram mortas e enterradas nos três primeiros dias de confronto, disseram os ativistas.

O Comitê de Coordenação Local, uma organização que reúne ativistas locais, colocou o número de mortos em 450, enquanto a Organização Síria para os Direitos Humanos (Sawasiah) disse que o número de vítimas foi de 500.

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Amã - Ao menos 109 pessoas tiveram a morte confirmada e até 400 provavelmente morreram em uma ofensiva de quase uma semana conduzida pelas forças leais ao presidente sírio, Bashar al-Assad , em uma cidade nos arredores de Damasco dominada por rebeldes, disseram ativistas da oposição.

Se os números forem confirmados, as mortes no subúrbio de maioria muçulmana sunita de Jdeidet al-Fadel representariam um dos episódios mais sangrentos da revolta de dois anos contra Assad. Muitos dos mortos eram civis, disseram os ativistas.

A mídia estatal síria não deu nenhum número de mortos, mas confirmou que o Exército havia lutado em Jdeidet al-Fadel. Segundo a imprensa oficial, os militares salvaram a cidade do que descreveu como grupos terroristas criminosos, matando e ferindo um número não revelado deles.

No domingo, ativistas disseram que pelo menos 85 pessoas foram mortas e que o número pode chegar a 250, mas, à medida que o Exército começou a recuar, novos números foram surgindo, o que sugere que o total de mortos pode ser ainda maior.

Os ativistas, falando da região que fica 10 quilômetros ao sudoeste de Damasco, disseram que os moradores tinham enterrado algumas vítimas nos primeiros estágios do ataque de cinco dias realizado pelas forças de elite e milícias pró-Assad. Mais corpos estão sendo encontrados, de vítimas queimadas ou executadas em prédios e ruas.

Eles disseram que as brigadas rebeldes que contavam com cerca de 300 combatentes se retiraram há dois dias, deixando as forças de Assad no controle total da localidade.

O local de classe operária é uma das várias cidades muçulmanas sunitas em torno da capital que têm estado na vanguarda da revolta.

O número de mortes confirmadas de pessoas que foram descobertas nas ruas e em edifícios no sábado e domingo e, posteriormente, enterradas em valas comuns, foi de 109, afirmaram os ativistas de oposição. O ativista Abu Ahmad al-Rabi disse que entre eles estão sete refugiados de cidades próximas encontrados mortos dentro de um edifício residencial.

Dezenas de corpos também foram vistos perto de uma linha ferroviária abandonada no centro da localidade, mas a presença de patrulhas do Exército impedia o recolhimento e documentação das vítimas.

"As forças de Assad estão começando a sair de Jdeidet al-Fadel, mas elas ainda estão lá patrulhando as ruas e há atiradores de elite posicionados", disse ele.

Além das pessoas enterradas no fim de semana, bem como os outros que estão nas ruas, entre 100 a 200 pessoas foram mortas e enterradas nos três primeiros dias de confronto, disseram os ativistas.

O Comitê de Coordenação Local, uma organização que reúne ativistas locais, colocou o número de mortos em 450, enquanto a Organização Síria para os Direitos Humanos (Sawasiah) disse que o número de vítimas foi de 500.

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