Ataques russos na Síria deixaram mais de dois mil mortos
No entanto, os ocidentais e os militantes sírios a acusam de concentrar seus bombardeios sobre os rebeldes qualificados como "moderados"
Da Redação
Publicado em 22 de dezembro de 2015 às 16h43.
Os ataques aéreos lançados pela Rússia na Síria deixaram 2.132 mortos, entre eles quase um terço de civis, desde o início da intervenção militar de Moscou, em 30 de setembro, indicou nesta terça-feira o Observatório Sírio de Direitos Humanos (OSDH).
Nestes ataques morreram 598 membros do grupo jihadista Estado Islâmico (EI) e mais de 824 combatentes da Frente Al Nosra, braço local da Al Qaeda, e de outros grupos rebeldes, acrescentou o OSDH.
A ONG com sede na Grã-Bretanha, que dispõe de uma vasta rede de fontes médicas e de militantes na Síria, contabilizou 710 vítimas civis, entre as quais 161 menores de 18 anos e 104 mulheres.
A Rússia, que interveio neste conflito para ajudar o regime de Bashar al Assad, afirma que seu alvo são o grupo EI e outros grupos "terroristas", isto é, opositores ao poder.
No entanto, os ocidentais e os militantes sírios a acusam de concentrar seus bombardeios sobre os rebeldes qualificados como "moderados".
Os ataques aéreos lançados pela Rússia na Síria deixaram 2.132 mortos, entre eles quase um terço de civis, desde o início da intervenção militar de Moscou, em 30 de setembro, indicou nesta terça-feira o Observatório Sírio de Direitos Humanos (OSDH).
Nestes ataques morreram 598 membros do grupo jihadista Estado Islâmico (EI) e mais de 824 combatentes da Frente Al Nosra, braço local da Al Qaeda, e de outros grupos rebeldes, acrescentou o OSDH.
A ONG com sede na Grã-Bretanha, que dispõe de uma vasta rede de fontes médicas e de militantes na Síria, contabilizou 710 vítimas civis, entre as quais 161 menores de 18 anos e 104 mulheres.
A Rússia, que interveio neste conflito para ajudar o regime de Bashar al Assad, afirma que seu alvo são o grupo EI e outros grupos "terroristas", isto é, opositores ao poder.
No entanto, os ocidentais e os militantes sírios a acusam de concentrar seus bombardeios sobre os rebeldes qualificados como "moderados".