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Ataques aéreos matam 23 militantes no Sinai do Norte

Insurgentes afiliados ao Estado Islâmico, aumentaram os ataques a soldados e policiais

Fumaça na região egípcia do Sinai do Norte, perto do sul da Faixa de Gaza: esta semana foi particularmente problemática para o Egito (REUTERS/Ibraheem Abu Mustafa)
DR

Da Redação

Publicado em 2 de julho de 2015 às 09h18.

Ismailia - O Egito iniciou ataques aéreos contra militantes islâmicos na península de Sinai nesta quinta-feira, matando 23 militantes, um dia após confrontos com o maior número de vítimas na região em vários anos, disseram fontes da segurança.

As fontes informaram que os mortos na operação aérea tiveram participação nos combates de quarta-feira, no qual 100 militantes e 17 soldados, incluindo quatro oficiais, foram mortos, de acordo com o porta-voz do Exército.

Insurgentes baseados no Sinai, afiliados ao Estado Islâmico, aumentaram os ataques a soldados e policiais desde que o então chefe do Exército Abdel Fattah al-Sisi derrubou o presidente islâmico Mohamed Mursi em 2013, após protestos em massa contra seu governo.

Sisi, atualmente presidente eleito do Egito, diz que o grupo Província de Sinai, pró-Estado Islâmico, e outras facções militantes são uma ameaça à existência ao Egito, outros Estados árabes e o Ocidente.

Esta semana foi particularmente problemática para o Egito, aliado estratégico dos Estados Unidos que possui um acordo de paz com Israel e controla o Canal de Suez, importante via de transporte global.

Na segunda-feira, um carro-bomba matou o procurador-geral no Cairo, a autoridade mais importante a morrer desde o início da insurgência.

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Insurgentes baseados no Sinai, afiliados ao Estado Islâmico, aumentaram os ataques a soldados e policiais desde que o então chefe do Exército Abdel Fattah al-Sisi derrubou o presidente islâmico Mohamed Mursi em 2013, após protestos em massa contra seu governo.

Sisi, atualmente presidente eleito do Egito, diz que o grupo Província de Sinai, pró-Estado Islâmico, e outras facções militantes são uma ameaça à existência ao Egito, outros Estados árabes e o Ocidente.

Esta semana foi particularmente problemática para o Egito, aliado estratégico dos Estados Unidos que possui um acordo de paz com Israel e controla o Canal de Suez, importante via de transporte global.

Na segunda-feira, um carro-bomba matou o procurador-geral no Cairo, a autoridade mais importante a morrer desde o início da insurgência.

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