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Assange está bem, mas não pode continuar em embaixada

Ex-juiz que defende Assange diz que situação se deteriorará e que, se sua estadia na embaixada do Equador, em Londres, se prorrogar, poderá trazer problemas médicos

Julian Assange, fundador do WikiLeaks, falando na sacada da embaixada do Equador, em Londres (Rosie Hallam/Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 10 de novembro de 2012 às 16h53.

O fundador do WikiLeaks, Julian Assange , está bem, mas não pode continuar por muito mais tempo na embaixada do Equador em Londres porque sua saúde pode se deteriorar, afirmou neste sábado em Brasília o ex-juiz Baltasar Garzón, que coordena sua defesa.

"Ele - Assange - está bem, mas a situação se deteriorará em breve", disse Garzón, que afirmou que se sua estadia na embaixada se prolongar, "teremos problemas médicos consideráveis" e talvez até problemas psicológicos, devido às condições de sua reclusão.

O ex-juiz explicou que Assange, refugiado na embaixada em Londres desde 19 de junho, ocupa um quarto de dimensões reduzidas, sem as condições que até um centro penitenciário lhe garantiria.

Em outubro, o vice-ministro das Relações Exteriores equatoriano, Marco Albuja, declarou que seu governo está "muito preocupado" com o estado de saúde de Assange, que "emagreceu muito".

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O ex-juiz explicou que Assange, refugiado na embaixada em Londres desde 19 de junho, ocupa um quarto de dimensões reduzidas, sem as condições que até um centro penitenciário lhe garantiria.

Em outubro, o vice-ministro das Relações Exteriores equatoriano, Marco Albuja, declarou que seu governo está "muito preocupado" com o estado de saúde de Assange, que "emagreceu muito".

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