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Assad só acredita em saída política após derrotar terrorismo

Presidente sírio afirmou que não pode haver mudança antes de eliminar o terrorismo e devolver a segurança e a estabilidade ao país

Bashar al-Assad: deputado russo disse que Assad estava disposto a convocar eleições parlamentares e a debater reformas constitucionais (AFP)
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Da Redação

Publicado em 27 de outubro de 2015 às 10h51.

Damasco - O presidente da Síria, Bashar al Assad , disse nesta terça-feira não acreditar ser possível aplicar nenhum plano para uma saída política ao conflito no país sem acabar antes com o terrorismo .

"Em mais de uma ocasião, o presidente Al-Assad, em vários de seus discursos e reuniões informativas, afirmou que não pode ser aplicada nenhuma iniciativa ou ideia, e garantir seu sucesso, antes de eliminar o terrorismo e devolver a segurança e a estabilidade ao país", indicou em comunicado.

A presidência decidiu esclarecer sua posição depois de terem havido várias "consultas e perguntas" sobre declarações de alguns membros da delegação russa que se reuniu anteontem em Damasco com Assad.

Um dos integrantes dessa delegação, o deputado Aleksandr Yushchenko, disse à agência russa "Interfax" que Assad estava disposto a convocar eleições parlamentares e a debater reformas constitucionais.

"Na reunião, Assad expressou sua disposição de debater reformas constitucionais e de realizar eleições parlamentares livres, com a participação de todas as forças políticas que apostam pelo florescimento da Síria", disse Yushchenko após o encontro com o presidente sírio.

A Rússia é um dos principais aliados do regime sírio, e desde 30 de setembro realiza uma campanha de bombardeios no território sírio, sua primeira intervenção militar direta no país árabe desde o início do conflito em março de 2011.

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"Em mais de uma ocasião, o presidente Al-Assad, em vários de seus discursos e reuniões informativas, afirmou que não pode ser aplicada nenhuma iniciativa ou ideia, e garantir seu sucesso, antes de eliminar o terrorismo e devolver a segurança e a estabilidade ao país", indicou em comunicado.

A presidência decidiu esclarecer sua posição depois de terem havido várias "consultas e perguntas" sobre declarações de alguns membros da delegação russa que se reuniu anteontem em Damasco com Assad.

Um dos integrantes dessa delegação, o deputado Aleksandr Yushchenko, disse à agência russa "Interfax" que Assad estava disposto a convocar eleições parlamentares e a debater reformas constitucionais.

"Na reunião, Assad expressou sua disposição de debater reformas constitucionais e de realizar eleições parlamentares livres, com a participação de todas as forças políticas que apostam pelo florescimento da Síria", disse Yushchenko após o encontro com o presidente sírio.

A Rússia é um dos principais aliados do regime sírio, e desde 30 de setembro realiza uma campanha de bombardeios no território sírio, sua primeira intervenção militar direta no país árabe desde o início do conflito em março de 2011.

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