Assad rejeita pedido por governo de transição na Síria
Assad afirmou que os refugiados sírios irão voltar para casa quando perceberem que a situação no país melhora
Da Redação
Publicado em 30 de março de 2016 às 16h09.
Beirute - O presidente Bashar Assad afirmou hoje que a Síria precisa de um governo de unidade nacional que assegure a transição para uma nova Constituição, rejeitando a ideia de um "governo de transição", como sugerido pela oposição .
Em entrevista à agência russa de notícias Sputnik, Assad afirmou que os refugiados sírios irão voltar para casa quando perceberem que a situação no país melhora.
Para ele, uma das principais causas do enorme fluxo imigrantes são as sanções contra seu país.
"Primeiro, em relação à definição de "período de transição", tal definição não existe", disse Assad. "Logo, um período de transição deve acontecer dentro da Constituição vigente, e nós só iremos passar à nova Constituição após o voto do povo sírio", disse.
Os comentários de Assad contrariam as demandas de grupos de oposição na Síria, que querem um "corpo de transição com poderes executivos plenos", um pedido apoiado pelas grandes potências ocidentais em uma conferência em Genebra, em 2012.
Este entendimento continua a ser a base para as negociações mediadas pelas Nações Unidas, que devem reiniciar em abril.
Nesse cenário, Assad deixaria o poder em favor do governo de transição.
Para Assad, um governo de unidade pode fazer a mesma tarefa, sendo formado pelos vários grupos políticos do país.
"Nem a Constituição síria nem a de qualquer país no mundo inclui algo que possa ser chamado de governo de transição. É ilógico e inconstitucional", reiterou.
Beirute - O presidente Bashar Assad afirmou hoje que a Síria precisa de um governo de unidade nacional que assegure a transição para uma nova Constituição, rejeitando a ideia de um "governo de transição", como sugerido pela oposição .
Em entrevista à agência russa de notícias Sputnik, Assad afirmou que os refugiados sírios irão voltar para casa quando perceberem que a situação no país melhora.
Para ele, uma das principais causas do enorme fluxo imigrantes são as sanções contra seu país.
"Primeiro, em relação à definição de "período de transição", tal definição não existe", disse Assad. "Logo, um período de transição deve acontecer dentro da Constituição vigente, e nós só iremos passar à nova Constituição após o voto do povo sírio", disse.
Os comentários de Assad contrariam as demandas de grupos de oposição na Síria, que querem um "corpo de transição com poderes executivos plenos", um pedido apoiado pelas grandes potências ocidentais em uma conferência em Genebra, em 2012.
Este entendimento continua a ser a base para as negociações mediadas pelas Nações Unidas, que devem reiniciar em abril.
Nesse cenário, Assad deixaria o poder em favor do governo de transição.
Para Assad, um governo de unidade pode fazer a mesma tarefa, sendo formado pelos vários grupos políticos do país.
"Nem a Constituição síria nem a de qualquer país no mundo inclui algo que possa ser chamado de governo de transição. É ilógico e inconstitucional", reiterou.