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Assad fixa eleições legislativas sírias para 7 de maio

O presidente sírio fez o anúncio após o enviado da ONU, Kofi Annan, visitar o país neste fim de semana

Bashar al-Assad: as últimas eleições para escolher os integrantes do Parlamento sírio, que conta com 250 cadeiras, foram em abril de 2007 (AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 25 de julho de 2012 às 17h36.

Damasco - O presidente sírio, Bashar al Assad, emitiu nesta terça-feira decreto que estabelece eleições legislativas para 7 de maio, informa o site do Parlamento da Síria .

Assad fez o anúncio após o enviado da ONU e da Liga Árabe para a Síria, Kofi Annan, visitar o país neste fim de semana.

As últimas eleições para escolher os integrantes da Assembleia do Povo ou Parlamento sírio, que conta com 250 cadeiras, foram em abril de 2007.

Destes assentos, 167 estavam reservados à Frente Nacional Progressista, que incluía o partido Baath, de Assad, enquanto os deputados independentes, a maioria empresários e industriais, repartiam as restantes 83 cadeiras.

Em 15 de fevereiro, o presidente emitiu um decreto no qual anunciava a realização de um plebiscito sobre a nova Constituição, que ocorreu no dia 26 do mesmo mês. Assad também determinou que se realizassem eleições legislativas três meses depois.

A nova Carta Magna, que abre a porta ao multipartidarismo na Síria, foi aprovada com apoio de 89,4% dos cidadãos, num plebiscito que teve participação popular de 57,4%.

Entre as mudanças mais significativas da nova Constituição, está a supressão do artigo que estipulava que o partido Baath, no poder desde 1963, era 'o líder do Estado e da sociedade'.

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Assad fez o anúncio após o enviado da ONU e da Liga Árabe para a Síria, Kofi Annan, visitar o país neste fim de semana.

As últimas eleições para escolher os integrantes da Assembleia do Povo ou Parlamento sírio, que conta com 250 cadeiras, foram em abril de 2007.

Destes assentos, 167 estavam reservados à Frente Nacional Progressista, que incluía o partido Baath, de Assad, enquanto os deputados independentes, a maioria empresários e industriais, repartiam as restantes 83 cadeiras.

Em 15 de fevereiro, o presidente emitiu um decreto no qual anunciava a realização de um plebiscito sobre a nova Constituição, que ocorreu no dia 26 do mesmo mês. Assad também determinou que se realizassem eleições legislativas três meses depois.

A nova Carta Magna, que abre a porta ao multipartidarismo na Síria, foi aprovada com apoio de 89,4% dos cidadãos, num plebiscito que teve participação popular de 57,4%.

Entre as mudanças mais significativas da nova Constituição, está a supressão do artigo que estipulava que o partido Baath, no poder desde 1963, era 'o líder do Estado e da sociedade'.

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