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Assad diz que mais de 130.000 pessoas morreram na Síria

Conflito começou em março de 2011 com protestos pacíficos contra o mandato de quatro décadas da família do presidente

Moradores procuram por sobreviventes após o que ativistas disseram ter sido ataques aéreos por forças leais ao presidente sírio Bashar al-Assad, no bairro de Maysar, em Alepo (Jalal Alhalabi/Reuters)
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Da Redação

Publicado em 31 de dezembro de 2013 às 14h41.

Beirute - O número de mortos na guerra civil da Síria subiu para pelo menos 130.433, sendo mais de um terço civis de ambos os lados do conflito, mas a cifra real provavelmente é muito mais alta, informou o Observatório Sírio para Direitos Humanos nesta terça-feira.

O conflito na Síria começou em março de 2011 com protestos pacíficos contra o mandato de quatro décadas da família do presidente Bashar al-Assad , mas se tornou uma insurgência armada cujas dimensões sectárias reverberaram por todo o Oriente Médio.

O Observatório, contrário a Assad e sediado na Grã-Bretanha, mas com uma rede de fontes na Síria, coloca o número de mulheres e crianças mortas no conflito até agora em 11.709.

A entidade também disse que o número de mortos de rebeldes que combatem o governo Assad era de pelo menos 29.083.

O número de baixas entre as forças armadas sírias e soldados que apoiam Assad era de pelo menos 52.290, incluindo 262 combatentes do grupo xiita libanês Hezbollah e 286 de outros grupos xiitas não-sírios.

Militantes sunitas e xiitas da região juntaram-se ao embate em lados opostos.

Muitos países sunitas apoiam os rebeldes, que são liderados pela maioria sunita da Síria. Países muçulmanos xiitas apoiam Assad, que pertence à seita minoritária alauíta, uma ramificação do xiismo.

O Observatório informou que pelo menos 17.000 pessoas estão detidas em prisões do governo, enquanto mais de 6.000 apoiadores do governo estão sob custódia de rebeldes islâmicos.

Além disso, a entidade afirmou que o número de pessoas mortas e detidas provavelmente é mais alto em pelo menos 50 mil, mas disse que não pode verificar esses casos porque a identidade das vítimas está oculta ou desaparecida.

A Organização das Nações Unidas (ONU) não divulga regularmente contagens de mortos na Síria e tem dito há meses que mais de 100.000 pessoas já morreram no conflito.

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Beirute - O número de mortos na guerra civil da Síria subiu para pelo menos 130.433, sendo mais de um terço civis de ambos os lados do conflito, mas a cifra real provavelmente é muito mais alta, informou o Observatório Sírio para Direitos Humanos nesta terça-feira.

O conflito na Síria começou em março de 2011 com protestos pacíficos contra o mandato de quatro décadas da família do presidente Bashar al-Assad , mas se tornou uma insurgência armada cujas dimensões sectárias reverberaram por todo o Oriente Médio.

O Observatório, contrário a Assad e sediado na Grã-Bretanha, mas com uma rede de fontes na Síria, coloca o número de mulheres e crianças mortas no conflito até agora em 11.709.

A entidade também disse que o número de mortos de rebeldes que combatem o governo Assad era de pelo menos 29.083.

O número de baixas entre as forças armadas sírias e soldados que apoiam Assad era de pelo menos 52.290, incluindo 262 combatentes do grupo xiita libanês Hezbollah e 286 de outros grupos xiitas não-sírios.

Militantes sunitas e xiitas da região juntaram-se ao embate em lados opostos.

Muitos países sunitas apoiam os rebeldes, que são liderados pela maioria sunita da Síria. Países muçulmanos xiitas apoiam Assad, que pertence à seita minoritária alauíta, uma ramificação do xiismo.

O Observatório informou que pelo menos 17.000 pessoas estão detidas em prisões do governo, enquanto mais de 6.000 apoiadores do governo estão sob custódia de rebeldes islâmicos.

Além disso, a entidade afirmou que o número de pessoas mortas e detidas provavelmente é mais alto em pelo menos 50 mil, mas disse que não pode verificar esses casos porque a identidade das vítimas está oculta ou desaparecida.

A Organização das Nações Unidas (ONU) não divulga regularmente contagens de mortos na Síria e tem dito há meses que mais de 100.000 pessoas já morreram no conflito.

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