Arlene Foster é a 1ª mulher premiê da Irlanda do Norte
Foster, de 45 anos, chegou ao cargo depois para substituir Peter Robinson, que já lhe tinha passado o comando do majoritário Partido Democrático Unionista
Da Redação
Publicado em 11 de janeiro de 2016 às 12h36.
Dublin - A nova primeira-ministra da Irlanda do Norte, Arlene Foster, disse nesta segunda-feira que se sente "orgulhosa" de ser a primeira mulher e a política mais jovem a assumir a liderança do governo autônomo de poder compartilhado entre protestantes e católicos.
Foster, de 45 anos, chegou ao cargo depois para substituir Peter Robinson, que já lhe tinha passado o comando do majoritário Partido Democrático Unionista (DUP, na sigla em inglês), fundado pelo falecido reverendo Ian Paisley.
"Acredito que não existe honra maior que ter a oportunidade de servir meu país e ao povo da Irlanda do Norte como primeira-ministra", disse Foster, defensora da permanência da província britânica no Reino Unido.
A saída de Robinson do cargo fez também com que a Assembleia Autônoma renovasse o mandato do vice-primeiro-ministro, o nacionalista-católico Martin McGuinness, "número dois" do Partido Sinn Féin e ex-comandante do Exército Republicano Irlandês (IRA).
Após tomar posse, Foster disse que hoje é um dia "histórico" e elogiou seu antecessor por consolidar o processo de paz na região.
"É um grande orgulho saber que, desde que a Irlanda do Norte foi criada há quase um século, sou a primeira mulher a desempenhar esse cargo. Também me causou grande susto saber que eu sou a pessoa mais jovem neste cargo", disse a nova primeira-ministra.
Foster, que foi sofreu pessoalmente com o terrorismo do IRA, também lembrou as vítimas do antigo conflito, cujo legado mantém dividido os partidos e representa uma das maiores ameaças para a estabilidade do processo de paz.
"Me lembro agora de todos aqueles que serviram à comunidade nas forças de segurança durante aqueles anos negros e aqueles cujas vidas acabaram breve demais. Prometo uma coisa: honrarei suas memórias", acrescentou.
Apesar de reiterar que a sociedade norte-irlandesa não deve esquecer de seu passado, Foster insistiu na necessidade de avançar com a chegada de uma "nova geração" ao cenário político.
Dublin - A nova primeira-ministra da Irlanda do Norte, Arlene Foster, disse nesta segunda-feira que se sente "orgulhosa" de ser a primeira mulher e a política mais jovem a assumir a liderança do governo autônomo de poder compartilhado entre protestantes e católicos.
Foster, de 45 anos, chegou ao cargo depois para substituir Peter Robinson, que já lhe tinha passado o comando do majoritário Partido Democrático Unionista (DUP, na sigla em inglês), fundado pelo falecido reverendo Ian Paisley.
"Acredito que não existe honra maior que ter a oportunidade de servir meu país e ao povo da Irlanda do Norte como primeira-ministra", disse Foster, defensora da permanência da província britânica no Reino Unido.
A saída de Robinson do cargo fez também com que a Assembleia Autônoma renovasse o mandato do vice-primeiro-ministro, o nacionalista-católico Martin McGuinness, "número dois" do Partido Sinn Féin e ex-comandante do Exército Republicano Irlandês (IRA).
Após tomar posse, Foster disse que hoje é um dia "histórico" e elogiou seu antecessor por consolidar o processo de paz na região.
"É um grande orgulho saber que, desde que a Irlanda do Norte foi criada há quase um século, sou a primeira mulher a desempenhar esse cargo. Também me causou grande susto saber que eu sou a pessoa mais jovem neste cargo", disse a nova primeira-ministra.
Foster, que foi sofreu pessoalmente com o terrorismo do IRA, também lembrou as vítimas do antigo conflito, cujo legado mantém dividido os partidos e representa uma das maiores ameaças para a estabilidade do processo de paz.
"Me lembro agora de todos aqueles que serviram à comunidade nas forças de segurança durante aqueles anos negros e aqueles cujas vidas acabaram breve demais. Prometo uma coisa: honrarei suas memórias", acrescentou.
Apesar de reiterar que a sociedade norte-irlandesa não deve esquecer de seu passado, Foster insistiu na necessidade de avançar com a chegada de uma "nova geração" ao cenário político.