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Arábia Saudita rejeita vaga no Conselho de Segurança da ONU

O país justificou a recusa citando a incapacidade do conselho de impedir guerras

Reunião do Conselho de Segurança: a chancelaria saudita afirmou que não aceitará o assento enquanto não forem realizadas reformas no conselho (Mario Tama/Getty Images)
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Da Redação

Publicado em 18 de outubro de 2013 às 07h41.

Riad - A Arábia Saudita disse nesta sexta-feira que não vai aceitar um assento rotativo no Conselho de Segurança da ONU , citando "padrões duplos" que prejudicam a capacidade do órgão de encerrar conflitos.

Essa é a segunda vez este mês que a Arábia Saudita expressa publicamente descontentamento com o que considera uma falha do Conselho de Segurança em tomar medidas para encerrar a guerra civil na Síria, que já deixou mais de 100 mil mortos.

"O reino vê que o método e mecanismo de trabalho e os padrões duplos do Conselho de Segurança o impedem de arcar adequadamente com suas responsabilidades para com a paz mundial", disse o Ministério das Relações Exteriores em comunicado publicado pela agência de notícias estatal SPA.

A Arábia Saudita foi eleita na quinta-feira, ao lado de Chade e Nigéria, para cumprir um mandado de dois anos no Conselho de Segurança da ONU. Mas a chancelaria saudita afirmou que não aceitará o assento enquanto não forem realizadas reformas no conselho.

Os membros permanentes do Conselho de Segurança da ONU estão divididos sobre o conflito na Síria, com Rússia e China tendo impedido ações propostas pelos EUA e seus aliados França e Grã-Bretanha contra o presidente sírio, Bashar al-Assad. Os sauditas, aliados dos EUA, estão do lado dos rebeldes que lutam contra Assad.

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"O reino vê que o método e mecanismo de trabalho e os padrões duplos do Conselho de Segurança o impedem de arcar adequadamente com suas responsabilidades para com a paz mundial", disse o Ministério das Relações Exteriores em comunicado publicado pela agência de notícias estatal SPA.

A Arábia Saudita foi eleita na quinta-feira, ao lado de Chade e Nigéria, para cumprir um mandado de dois anos no Conselho de Segurança da ONU. Mas a chancelaria saudita afirmou que não aceitará o assento enquanto não forem realizadas reformas no conselho.

Os membros permanentes do Conselho de Segurança da ONU estão divididos sobre o conflito na Síria, com Rússia e China tendo impedido ações propostas pelos EUA e seus aliados França e Grã-Bretanha contra o presidente sírio, Bashar al-Assad. Os sauditas, aliados dos EUA, estão do lado dos rebeldes que lutam contra Assad.

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