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Arábia Saudita propõe cessar-fogo de cinco dias no Iêmen

John Kerry declarou que "nem Arábia Saudita, nem Estados Unidos falam de enviar tropas terrestres ao Iêmen"

O chanceler saudita, Adel al-Jubeir, participa de uma entrevista coletiva com o colega americano, John Kerry, em Riad (Andrew Harnik/AFP)

O chanceler saudita, Adel al-Jubeir, participa de uma entrevista coletiva com o colega americano, John Kerry, em Riad (Andrew Harnik/AFP)

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Da Redação

Publicado em 7 de maio de 2015 às 11h53.

Riad - A Arábia Saudita, que lidera uma campanha aérea contra os rebeldes xiitas no Iêmen, propôs nesta quinta-feira um cessar-fogo de cinco dias naquele país para permitir a chegada de ajuda humanitária à população, duramente afetada pela guerra.

"O reino pensa que pode acontecer um cessar-fogo de cinco dias no Iêmen para coordenar, com as organizações internacionais, a distribuição de ajuda humanitária", declarou o ministro das Relações Exteriores saudita, Abdel al-Jubeir, durante uma entrevista coletiva em Riad ao lado do secretário de Estado americano, John Kerry.

Jubeir ressaltou, no entanto, que o cessar-fogo só poderá acontecer "se os huthis (rebeldes xiitas) e seus aliados (militares leais ao ex-presidente Ali Abdallah Saleh) assinarem, não impedirem os esforços humanitários e não adotarem ações agressivas".

Kerry pediu aos rebeldes rebeldes xiitas que aceitem a proposta saudita.

"O cessar-fogo depende dos huthis", disse.

"Pedimos com firmeza aos huthis e aos que os apoiam que utilizem sua influência com o objetivo de não perder esta grande oportunidade para responder às necessidades da população iemenita e encontrar uma via pacífica no Iêmen", insistiu o secretário de Estado americano.

Kerry declarou que "nem Arábia Saudita, nem Estados Unidos falam de enviar tropas terrestres ao Iêmen", um dia depois do governo iemenita no exílio ter solicitado a medida para proteger os civis.

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