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Arábia Saudita é bombardeada a dois dias da Fórmula 1; veja vídeo

Ataque com drones e mísseis foi reivindicado por grupo rebelde do Iêmen, que conta com apoio do Irã; corrida de Fórmula 1 acontece neste domingo no país

Cidade de Jeddah, na Arábia Saudita, é atacada por drones nesta sexta, dia 25 (ANDREJ ISAKOVIC / AFP)/Getty Images)

Cidade de Jeddah, na Arábia Saudita, é atacada por drones nesta sexta, dia 25 (ANDREJ ISAKOVIC / AFP)/Getty Images)

CA

Carla Aranha

Publicado em 25 de março de 2022 às 14h36.

Última atualização em 25 de março de 2022 às 16h16.

Uma refinaria da petroleira Saudi Aramco, considerada a maior do mundo, sofreu ataques de drones nesta sexta, dia 25, em Jeddah, na Arábia Saudita. Militantes houthis, do vizinho Iêmen, assumiram a autoria do atentado, que ocorre a dois dias do Grande Prêmio da Arábia Saudita da Fórmula 1. A prova acontece neste domingo, dia 27.

"A posição neste momento é que estamos aguardando informações mais detalhes das autoridades sobre o que aconteceu", disse a organização do evento por meio de um comunicado.

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Os houthis já se pronunciaram. "Realizamos uma série de ataques com drones e mísseis balísticos, incluindo instalações da Aramco em Jeddah e instalações vitais em Riad", afirmaram os rebeldes houthis.

O governo da Árabia Saudita, maior exportador de petróleo do mundo, ainda não se manisfestou.

De acordo com relatos da mídia local, um dos principais ataques ocorreu em uma planta industrial da Saudi Aramco utilizada para estocar diesel, gasolina e combustível para aeronaves em Jeddah, a segunda maior cidade do país. O local é responsável pelo armazenamento de aproximadamente um quarto das reservas de combustível da Arábia Saudita.

É o segundo ataque à Saudi Aramco em menos de uma semana. No último domigo, dia 20, a petroleira foi alvo de drones enviados pelo Iêmen. A Arábia Saudita chegou a anunciar uma "redução temporária" da produção de petróleo devido ao incidente.

Desde 2015, a Arábia Saudita lidera uma coalizão militar no Iêmen que luta a favor do governo do áis contra os rebeldes houthis, apoiados pelo Irã. A guerra civil já deixou mais de 100 mil mortos.

(reportagem em atualização)

 

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