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Apostas ilegais ameaçam olimpíadas de Londres

Informação é do ministro britânico dos Esportes Hugh Robertson em declarações publicadas no Sunday Times

O ministro dos esportes Hugh Robertson (D), ao lado de Sebastian Coe, diretor do comitê organização de Londres-2012 (Carl Court/AFP)
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Da Redação

Publicado em 1 de janeiro de 2012 às 16h58.

Londres - A manipulação de resultados por conta de redes apostas ilegais pode ser a maior ameaça à integridade das olimpíadas de Londres-2012, declarou o ministro britânico dos Esportes Hugh Robertson em declarações publicadas neste domingo no Sunday Times.

De acordo com Robertson, este problema pode até superar o do doping. "Não podemos subestimar esta ameaça. O público pode ser levado a pensar que não está assistindo a uma competição de verdade, seria o fim de tudo", avisou.

O ministro explicou que a questão das apostas ilegais estava sendo "bem controlada" pelos países ocidentais, mas lamentou a falta de fiscalização em países asiáticos, tanto na Índia quanto no extremo-oriente.

Robertson citou o exemplo de um recente escândalo no qual dois jogadores de críquete e seu impresário foram condenados a penas de prisão por corrupção num caso de manipulação de resultados, num tribunal de Londres.

"Nos dois ou próximos anos, teremos cada vez mais apostas ilegais sobre diversos esportes. Só espero que não acontecerá durante as olimpíadas", completou.

Pela primeira vez na história dos Jogos, uma unidade especial será será criada para tentar impedir a corrupção de atletas, informou o jornal.

O comando desta unidade será assumido por Scotland Yard, a polícia britânica, que terá Interpol e de entidades de luta contra o crime organizado.

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De acordo com Robertson, este problema pode até superar o do doping. "Não podemos subestimar esta ameaça. O público pode ser levado a pensar que não está assistindo a uma competição de verdade, seria o fim de tudo", avisou.

O ministro explicou que a questão das apostas ilegais estava sendo "bem controlada" pelos países ocidentais, mas lamentou a falta de fiscalização em países asiáticos, tanto na Índia quanto no extremo-oriente.

Robertson citou o exemplo de um recente escândalo no qual dois jogadores de críquete e seu impresário foram condenados a penas de prisão por corrupção num caso de manipulação de resultados, num tribunal de Londres.

"Nos dois ou próximos anos, teremos cada vez mais apostas ilegais sobre diversos esportes. Só espero que não acontecerá durante as olimpíadas", completou.

Pela primeira vez na história dos Jogos, uma unidade especial será será criada para tentar impedir a corrupção de atletas, informou o jornal.

O comando desta unidade será assumido por Scotland Yard, a polícia britânica, que terá Interpol e de entidades de luta contra o crime organizado.

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