Após terremoto, milhares de pessoas passam a noite em tendas em Lorca
Fontes do governo informaram que a Cruz Vermelha disponibilizou na noite desta quinta-feira 4.500 camas, enquanto a unidade especial do Exército forneceu outras 1.300
Da Redação
Publicado em 13 de maio de 2011 às 05h57.
Lorca - Cerca de seis mil pessoas - em sua maioria imigrantes - passarão a noite nos cinco acampamentos disponibilizados na cidade espanhola de Lorca, já que suas casas sofreram danos pelo terremoto de quarta-feira, segundo fontes das operações de emergência.
O equatoriano Oscar Viacis, cuja casa ficou muito danificada, dorme em uma tenda de campanha do Exército junto com sua esposa e as duas filhas, depois de ter passado a noite de quarta-feira ao relento.
Já Floren Esfitian, da Romênia, preferiu pernoitar novamente em um jardim pelo temor de estar debaixo de um teto no caso de um eventual novo terremoto.
A colombiana Fidelia Muñoz Taipa contou à Agência Efe que ficou três horas esperando em uma fila para ser direcionada a uma tenda, mas por fim decidiu abandonar a fila e junto com algumas amigas improvisou um lugar para passar a noite, agasalhada com jornais e cobertores.
O centro de coordenação de emergências registrou nas primeiras horas da noite grande movimento de funcionários, militares e voluntários, que trabalharam para que ninguém ficasse sem um teto para dormir.
Fontes do Governo de Múrcia informaram à Efe que a Cruz Vermelha disponibilizou na noite desta quinta-feira 4.500 camas, enquanto a unidade especial do Exército para trabalhos de emergência forneceu outras 1.300, com a possibilidade de ampliar o número segundo as necessidades.
O prefeito de Lorca, Francisco Jodar, indicou que várias famílias puderam retornar a seus lares nesta quinta-feira, reduzindo o número de pessoas assistidas pelas equipes de socorro com relação ao dia do sismo, quando foram distribuídas 20 mil refeições no jantar.
A solidariedade chegou a Lorca vinda de todos os cantos da Espanha, e a previsão é que 1 mil pessoas - entre elas o príncipes de Astúrias e o presidente do Governo espanhol José Luis Rodríguez Zapatero - acompanhem nesta sexta-feira os enterros das nove vítimas do tremor que castigou a cidade.
Os engenheiros e arquitetos voluntários retomarão na manhã desta sexta-feira as tarefas de avaliação de danos nas casas, o que pode diminuir ainda mais o número de pessoas obrigadas a dormir em abrigos.
Lorca - Cerca de seis mil pessoas - em sua maioria imigrantes - passarão a noite nos cinco acampamentos disponibilizados na cidade espanhola de Lorca, já que suas casas sofreram danos pelo terremoto de quarta-feira, segundo fontes das operações de emergência.
O equatoriano Oscar Viacis, cuja casa ficou muito danificada, dorme em uma tenda de campanha do Exército junto com sua esposa e as duas filhas, depois de ter passado a noite de quarta-feira ao relento.
Já Floren Esfitian, da Romênia, preferiu pernoitar novamente em um jardim pelo temor de estar debaixo de um teto no caso de um eventual novo terremoto.
A colombiana Fidelia Muñoz Taipa contou à Agência Efe que ficou três horas esperando em uma fila para ser direcionada a uma tenda, mas por fim decidiu abandonar a fila e junto com algumas amigas improvisou um lugar para passar a noite, agasalhada com jornais e cobertores.
O centro de coordenação de emergências registrou nas primeiras horas da noite grande movimento de funcionários, militares e voluntários, que trabalharam para que ninguém ficasse sem um teto para dormir.
Fontes do Governo de Múrcia informaram à Efe que a Cruz Vermelha disponibilizou na noite desta quinta-feira 4.500 camas, enquanto a unidade especial do Exército para trabalhos de emergência forneceu outras 1.300, com a possibilidade de ampliar o número segundo as necessidades.
O prefeito de Lorca, Francisco Jodar, indicou que várias famílias puderam retornar a seus lares nesta quinta-feira, reduzindo o número de pessoas assistidas pelas equipes de socorro com relação ao dia do sismo, quando foram distribuídas 20 mil refeições no jantar.
A solidariedade chegou a Lorca vinda de todos os cantos da Espanha, e a previsão é que 1 mil pessoas - entre elas o príncipes de Astúrias e o presidente do Governo espanhol José Luis Rodríguez Zapatero - acompanhem nesta sexta-feira os enterros das nove vítimas do tremor que castigou a cidade.
Os engenheiros e arquitetos voluntários retomarão na manhã desta sexta-feira as tarefas de avaliação de danos nas casas, o que pode diminuir ainda mais o número de pessoas obrigadas a dormir em abrigos.