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Após protestos, Piñera pede renúncia de todos os ministros no Chile

Ideia do presidente do Chile é fazer uma profunda reforma ministerial para colocar fim aos protestos que já duram oito dias pelas ruas do país

Chile: protestos no país duram oito dias e foram marcados por repressão violenta, incluindo 19 mortes até agora (Marcelo Hernandez/Getty Images)
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Reuters

Publicado em 26 de outubro de 2019 às 12h38.

Última atualização em 26 de outubro de 2019 às 12h41.

Santiago - O presidente do Chile , Sebastian Piñera, pediu neste sábado (26) que todos os ministros apresentem suas renúncias para fazer uma reforma ministerial, em uma tentativa de encerrar os protestos em massa contra o modelo econômico chileno que têm atingido o país.

O anúncio foi feito após um protesto gigantesco, mas pacífico, na sexta-feira, no qual cerca de 1 milhão de chilenos foram às ruas para pedir por reformas econômicas para reduzir as desigualdades.

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"Pedi a todos os ministros que coloquem seus cargos à disposição para poder estruturar um novo gabinete para poder enfrentar essas novas demandas e lidarmos com os novos tempos", disse Piñera, um conservador, no palácio presidencial La Moneda.

Um dos ministros mais questionados pela opinião pública é Andrés Chadwick, à frente da pasta do Interior e da Segurança Pública, primo do mandatário.

Piñera também anunciou que pretende encerrar o estado de emergência, que está em vigor em Santiago e outras cidades do país, a partir deste domingo.

"Se as circunstâncias permitirem, minha intenção é levantar todos os estados de emergência a partir das 24 horas do próximo domingo, de forma a contribuir para essa normalização que os chilenos tanto querem e merecem", afirmou.

Pouco antes, as Forças Armadas, que patrulham Santiago há uma semana semana, anunciaram a suspensão dos toques de recolher - em vigor há sete dias na capital chilena.

(com Reuters e AFP)

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