Vice-presidente dos EUA faz apelo contra violência
Segundo ele, momento exige que americanos façam esforços para pôr fim às “disparidades [existentes] dentro do sistema de Justiça Criminal”
Da Redação
Publicado em 9 de julho de 2016 às 13h16.
Em pronunciamento hoje (9) à nação, o vice-presidente dos Estados Unidos , Joe Biden. lamentou a morte de cinco policiais no atentado de Dallas, ocorrido na quinta-feira (7) à noite, e fez um apelo para que povo norte-americano acabe com a violência no país.
Segundo ele, o momento exige que os norte-americanos façam esforços para pôr fim às “disparidades [existentes] dentro do sistema de Justiça Criminal”.
Ao falar sobre a necessidade de que o povo norte-americano apoie o fim da violência nos Estados Unidos, o vice-presidente faz uma referência às medidas de controle de armas, propostas pelo presidente Barack Obama, e que vêm sendo sistematicamente bloqueadas pelo Congresso do país. O Senado é composto por maioria republicana, o partido que se opõe ao governo.
Hoje, o presidente Obama encontra-se em viagem a Madrid, Espanha, onde vai passar a noite. Antes da Espanha, Obama esteve em Varsóvia, na Polônia, para participar de reunião da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Nato).
Ele estava na Polônia quando ocorreu o ataque de Dallas, o maior em território norte-americano – envolvendo morte de policiais – desde o desabamento das Torres Gêmeas, em 11 de setembro de 2001.
Obama participará de reuniões com autoridades espanholas e retornará aos Estados Unidos amanhã (10), um dia antes do programado. O presidente norte-americano tinha uma viagem para Sevilha, mas essa programação foi cancelada. Na segunda-feira (11), ele viajará para Dallas, a convite do prefeito da cidade Mike Rawlings.
Em Dallas, Obama iniciará na prática as discussões visando implementar as medidas que permitam corrigir as “disparidades” existentes no sistema judiciário norte-americano, mencionadas no pronunciamento de Joe Biden, que permitem a continuação dos conflitos raciais , que são a base da violência entre policiais e civis nos Estados Unidos.
Dallas
A polícia de Dallas já tem uma conclusão sobre a operação e a autoria do atentado que deixou cinco policiais mortos e sete feridos. Foi um atentado “bem planejado, bem pensado” perpetrado por Micah Xavier Johnson, 25 anos, um reservista do Exército, que agiu de maneira isolada, ou seja, sem vínculo com nenhuma organização terrorista internacional, segundo informou o chefe da polícia de Dallas, David Brown.
"Estamos de coração partido. Não há palavras para descrever a atrocidade que ocorreu para a nossa cidade", acrescentou Brown, em entrevista. Segundo ele, Micah Xavier Johnson serviu no Afeganistão, abraçava as ideias do nacionalismo negro militante e professava um desejo de "matar pessoas brancas".
As autoridades disseram ontem (8) que Micah Johnson foi morto por uma bomba transportada por um robô acionado por controle remoto, na madrugada de sexta-feira, depois deter negado a se entregar após horas de cerco policial.
O ataque feito por Micah Johnson atingiu policiais que davam proteção a uma marcha de pessoas que protestavam contra a violência contra negros no país, cometida pela própria polícia. Esta semana, dois negros morreram em Louisiana e em Minnesota, em consequência de tiros de policiais brancos. Os policiais estão sendo investigados pelo Departamento de Justiça dos Estados Unidos.
Atlanta
Milhares de manifestantes encheram as ruas do centro de Atlanta, no estado da Geórgia, ontem, para protestar contra as recentes mortes de afro-americanos pela polícia. Eles bloquearam o tráfego de automóveis e seguravam cartazes com os dizeres: "Mãos para cima, não atire".
Em pronunciamento hoje (9) à nação, o vice-presidente dos Estados Unidos , Joe Biden. lamentou a morte de cinco policiais no atentado de Dallas, ocorrido na quinta-feira (7) à noite, e fez um apelo para que povo norte-americano acabe com a violência no país.
Segundo ele, o momento exige que os norte-americanos façam esforços para pôr fim às “disparidades [existentes] dentro do sistema de Justiça Criminal”.
Ao falar sobre a necessidade de que o povo norte-americano apoie o fim da violência nos Estados Unidos, o vice-presidente faz uma referência às medidas de controle de armas, propostas pelo presidente Barack Obama, e que vêm sendo sistematicamente bloqueadas pelo Congresso do país. O Senado é composto por maioria republicana, o partido que se opõe ao governo.
Hoje, o presidente Obama encontra-se em viagem a Madrid, Espanha, onde vai passar a noite. Antes da Espanha, Obama esteve em Varsóvia, na Polônia, para participar de reunião da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Nato).
Ele estava na Polônia quando ocorreu o ataque de Dallas, o maior em território norte-americano – envolvendo morte de policiais – desde o desabamento das Torres Gêmeas, em 11 de setembro de 2001.
Obama participará de reuniões com autoridades espanholas e retornará aos Estados Unidos amanhã (10), um dia antes do programado. O presidente norte-americano tinha uma viagem para Sevilha, mas essa programação foi cancelada. Na segunda-feira (11), ele viajará para Dallas, a convite do prefeito da cidade Mike Rawlings.
Em Dallas, Obama iniciará na prática as discussões visando implementar as medidas que permitam corrigir as “disparidades” existentes no sistema judiciário norte-americano, mencionadas no pronunciamento de Joe Biden, que permitem a continuação dos conflitos raciais , que são a base da violência entre policiais e civis nos Estados Unidos.
Dallas
A polícia de Dallas já tem uma conclusão sobre a operação e a autoria do atentado que deixou cinco policiais mortos e sete feridos. Foi um atentado “bem planejado, bem pensado” perpetrado por Micah Xavier Johnson, 25 anos, um reservista do Exército, que agiu de maneira isolada, ou seja, sem vínculo com nenhuma organização terrorista internacional, segundo informou o chefe da polícia de Dallas, David Brown.
"Estamos de coração partido. Não há palavras para descrever a atrocidade que ocorreu para a nossa cidade", acrescentou Brown, em entrevista. Segundo ele, Micah Xavier Johnson serviu no Afeganistão, abraçava as ideias do nacionalismo negro militante e professava um desejo de "matar pessoas brancas".
As autoridades disseram ontem (8) que Micah Johnson foi morto por uma bomba transportada por um robô acionado por controle remoto, na madrugada de sexta-feira, depois deter negado a se entregar após horas de cerco policial.
O ataque feito por Micah Johnson atingiu policiais que davam proteção a uma marcha de pessoas que protestavam contra a violência contra negros no país, cometida pela própria polícia. Esta semana, dois negros morreram em Louisiana e em Minnesota, em consequência de tiros de policiais brancos. Os policiais estão sendo investigados pelo Departamento de Justiça dos Estados Unidos.
Atlanta
Milhares de manifestantes encheram as ruas do centro de Atlanta, no estado da Geórgia, ontem, para protestar contra as recentes mortes de afro-americanos pela polícia. Eles bloquearam o tráfego de automóveis e seguravam cartazes com os dizeres: "Mãos para cima, não atire".