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Apoiadores de Mursi convocam protesto para impedir repressão

Pedido para tomada das ruas nessa segunda-feira busca frustrar qualquer tentativa de repressão policial em dois acampamentos mantidos por manifestantes

Criança descansa com seu pai em acampamento: fontes disseram que a polícia iria iniciar as ações contra os dois acampamentos para acabar com impasse que dura 6 semanas (Asmaa Waguih/Reuters)
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Da Redação

Publicado em 12 de agosto de 2013 às 08h24.

Cairo - Partidários do presidente deposto Mohamed Mursi pediram aos egípcios que tomassem as ruas nesta segunda-feira para frustrar qualquer tentativa de repressão policial em dois acampamentos mantidos por manifestantes islâmicos no Cairo há semanas.

Autoridades disseram que a polícia iria agir de madrugada para desmontar os acampamentos, numa ação que poderia resultar em confrontos sangrentos com aqueles que buscam a restituição de Mursi. No entanto, até o meio-dia (horário local) a polícia ainda não tinha agido.

Um grupo pró-Mursi, que inclui a Irmandade Muçulmana, convocou protestos em todo o país contra os militares, que derrubaram em 3 de julho o primeiro líder eleito democraticamente do Egito, após protestos contra o governo.

"A aliança exorta o povo do Egito em todas as províncias a sair em marcha nesta segunda-feira e a se reunir em todos os lugares", disse o grupo em comunicado.

Fontes de segurança e uma autoridade do governo disseram que a polícia iria iniciar as ações contra os dois acampamentos no início da segunda-feira para acabar com um impasse que dura seis semanas, colocando em lados opostos multidões que exigem a reintegração de Mursi e o governo instalado pelo Exército.

Enviados ocidentais e árabes e alguns altos funcionários do governo egípcio têm pressionado o Exército a evitar o uso de força. Apoiadores de Mursi têm fortalecido os acampamentos com sacos de areia e pilhas de rochas, no aguardo de uma ação das forças de segurança.

Uma fonte de segurança disse que a ação contra os manifestantes havia sido adiada porque mais pessoas haviam chegado aos acampamentos de protesto após a notícia de que a repressão era iminente.

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Um grupo pró-Mursi, que inclui a Irmandade Muçulmana, convocou protestos em todo o país contra os militares, que derrubaram em 3 de julho o primeiro líder eleito democraticamente do Egito, após protestos contra o governo.

"A aliança exorta o povo do Egito em todas as províncias a sair em marcha nesta segunda-feira e a se reunir em todos os lugares", disse o grupo em comunicado.

Fontes de segurança e uma autoridade do governo disseram que a polícia iria iniciar as ações contra os dois acampamentos no início da segunda-feira para acabar com um impasse que dura seis semanas, colocando em lados opostos multidões que exigem a reintegração de Mursi e o governo instalado pelo Exército.

Enviados ocidentais e árabes e alguns altos funcionários do governo egípcio têm pressionado o Exército a evitar o uso de força. Apoiadores de Mursi têm fortalecido os acampamentos com sacos de areia e pilhas de rochas, no aguardo de uma ação das forças de segurança.

Uma fonte de segurança disse que a ação contra os manifestantes havia sido adiada porque mais pessoas haviam chegado aos acampamentos de protesto após a notícia de que a repressão era iminente.

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