AP, SE e TO têm mais mulheres à frente de prefeituras
Atualmente, o país contaria com 560 prefeitas, indica o levantamento da CNM
Da Redação
Publicado em 8 de março de 2012 às 10h31.
Brasília - Amapá, Sergipe e Tocantins são os três estados brasileiros com mais expressiva participação feminina à frente das prefeituras, revela levantamento da Confederação Nacional de Municípios (CNM) elaborado às vésperas do Dia Internacional da Mulher, celebrado nesta quinta-feira. São Paulo aparece com uma proporção de 8,5%, inferior à média nacional (10,1%).
No Amapá, a proporção de prefeitas é de 25%, um pouco a mais que Sergipe (22,7%) e Tocantins (21,6%). O ranking dos dez estados com maior proporção de prefeitas é completado por Maranhão, Paraíba, Pará, Rio Grande do Norte, Mato Grosso do Sul, Alagoas e Acre.
Segundo o levantamento da CNM, a média nacional subiu de 5,9% para 10,1% entre 2000 e 2012, um aumento de 71,2%. Atualmente, o país contaria com 560 prefeitas, indica o levantamento.
Em números absolutos, Minas Gerais é a unidade da federação com o maior número de prefeitas - são 61, ante 792 homens no poder em outros municípios da região. Em Roraima, por outro lado, todos os 15 municípios do Estado são comandados por homens.
"As mulheres não estão na política numa quantidade representativa do seu peso na sociedade muito menos por machismo e preconceito e mais por aversão que têm, de maneira geral, à política", diz o cientista político Paulo Kramer, da Universidade de Brasília. "Elas consideram a política uma atividade repulsiva", conclui.
Ministérios
Relatório do Banco Mundial divulgado em setembro passado apontou que "embora homens e mulheres sejam igualmente aptos para exercer sua voz política pelo voto, homens são frequentemente percebidos como superiores em exercer poder político".
O relatório mostrou que o número de países com mais de 20% dos cargos ministeriais ocupados por mulheres saltou de 13 para 63 entre 1998 e 2008. Atualmente, o governo Dilma Rousseff conta com dez mulheres, o que representa 26,3% do total. Desde que assumiu o cargo, a presidente tem procurado priorizar a nomeação de mulheres para postos estratégicos do governo.
Brasília - Amapá, Sergipe e Tocantins são os três estados brasileiros com mais expressiva participação feminina à frente das prefeituras, revela levantamento da Confederação Nacional de Municípios (CNM) elaborado às vésperas do Dia Internacional da Mulher, celebrado nesta quinta-feira. São Paulo aparece com uma proporção de 8,5%, inferior à média nacional (10,1%).
No Amapá, a proporção de prefeitas é de 25%, um pouco a mais que Sergipe (22,7%) e Tocantins (21,6%). O ranking dos dez estados com maior proporção de prefeitas é completado por Maranhão, Paraíba, Pará, Rio Grande do Norte, Mato Grosso do Sul, Alagoas e Acre.
Segundo o levantamento da CNM, a média nacional subiu de 5,9% para 10,1% entre 2000 e 2012, um aumento de 71,2%. Atualmente, o país contaria com 560 prefeitas, indica o levantamento.
Em números absolutos, Minas Gerais é a unidade da federação com o maior número de prefeitas - são 61, ante 792 homens no poder em outros municípios da região. Em Roraima, por outro lado, todos os 15 municípios do Estado são comandados por homens.
"As mulheres não estão na política numa quantidade representativa do seu peso na sociedade muito menos por machismo e preconceito e mais por aversão que têm, de maneira geral, à política", diz o cientista político Paulo Kramer, da Universidade de Brasília. "Elas consideram a política uma atividade repulsiva", conclui.
Ministérios
Relatório do Banco Mundial divulgado em setembro passado apontou que "embora homens e mulheres sejam igualmente aptos para exercer sua voz política pelo voto, homens são frequentemente percebidos como superiores em exercer poder político".
O relatório mostrou que o número de países com mais de 20% dos cargos ministeriais ocupados por mulheres saltou de 13 para 63 entre 1998 e 2008. Atualmente, o governo Dilma Rousseff conta com dez mulheres, o que representa 26,3% do total. Desde que assumiu o cargo, a presidente tem procurado priorizar a nomeação de mulheres para postos estratégicos do governo.