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Ao menos 55 civis iemenitas morreram em ataques em Hodeida

Os veículos de comunicação dos huthis acusaram coalizão dirigida pela Arábia Saudita, que apoia as forças governamentais, de estar por trás desses ataques

Iêmen: chefe da Cruz Vermelha lamentou "a falta de respeito pela vida dos civis" (Abduljabbar Zeyad/Reuters)
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AFP

Publicado em 3 de agosto de 2018 às 20h43.

Pelo menos 55 civis foram mortos e 170 ficaram feridos em vários ataques de quinta-feira na cidade iemenita de Hodeida, à margem do Mar Vermelho, informou nesta sexta (3) o Comitê Internacional da Cruz Vermelha (CICV).

Em um comunicado do chefe de sua delegação no Iêmen , Johannes Bruwer, o CICV condenou o ataque e fez alusão a "explosões em terra em circunstâncias desconhecidas" e lamentou "a falta de respeito pela vida dos civis".

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Segundo o texto, "55 civis morreram e 170 ficaram feridos em uma série de explosões que atingiram setores densamente povoados da cidade costeira, incluindo um mercado de peixe e áreas dos arredores do hospital Al Thawra", um estabelecimento apoiado pelo CICV.

A cidade estratégica de Hodeida é controlada pelos rebeldes huthis.

Médicos e testemunhas afirmaram que ao menos 20 pessoas morreram e dezenas ficaram feridas na quinta-feira em um bombardeio aéreo na entrada do hospital de Al Thawra e em um bombardeio contra o mercado de peixe de Hodeida.

A televisão dos rebeldes huthis Al Massirah ofereceu anteriormente um balanço de 55 mortos e 124 feridos, mencionando "dois bombardeios aéreos" contra o hospital Al Thawra e o mercado de peixe.

Os veículos de comunicação dos huthis acusaram a coalizão dirigida pela Arábia Saudita , que opera no Iêmen desde 2015 em apoio às forças governamentais, de estar por trás desses ataques. A coalizão negou o envolvimento.

A coordenadora humanitária da ONU para o Iêmen, Lise Grande, disse estar "comovida" nesta sexta-feira pelos ataques, que miraram no "maior hospital do Iêmen".

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