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Anistia, HRW e ACLU pedirão perdão presidencial para Snowden

O principal objetivo da campanha é que "o presidente Barack Obama reflita sobre a marca que deixará na História" e possa "tomar difíceis decisões"

Snowden: uma petição no pardonsnowden.org já foi assinada por conhecidos advogados e personalidades, como o escritor Joyce Oates e o ator Martin Sheen (Getty Images)
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Da Redação

Publicado em 14 de setembro de 2016 às 16h46.

A Anistia Internacional, a Human Rights Watch (HRW) e a União Americana para Liberdades Civis (ACLU) lançam, nesta quarta-feira (14), um abaixo-assinado internacional pedindo ao presidente Barack Obama que conceda o perdão ao ex-agente de Inteligência Edward Snowden, refugiado na Rússia .

O principal objetivo da campanha que começa nos últimos meses do mandato de Obama é que "o presidente reflita sobre a marca que deixará na História" e possa "tomar difíceis decisões".

Uma petição no pardonsnowden.org já foi assinada por conhecidos advogados e personalidades, como o escritor Joyce Oates e o ator Martin Sheen.

"Lançaremos uma ampla campanha de assinaturas em todo o mundo para conseguir que personalidades e organizações de primeiro escalão se unam ao nosso pedido para que o presidente Obama conceda o perdão", afirmou o advogado de Snowden, Ben Wizner, que é membro da ACLU, à revista Vice Motherboard.

A AFP contatou a Anistia Internacional em Londres, que não comentou a informação.

Essa iniciativa pretende aproveitar a estreia de um filme do diretor Oliver Stone sobre Snowden, de 33 anos, que se encontra há três refugiado na Rússia. O ex-analista teme ser preso em seu país por ter vazado milhares de documentos que trouxeram à tona o sistema de vigilância mundial dos Estados Unidos.

As possibilidades de um indulto a Snowden parecem pouco prováveis. O ex-assessor da Agência de Segurança Nacional (NSA, em inglês) pode ser condenado a até 30 anos de prisão nos Estados Unidos por espionagem.

Edward Snowden "deveria retornar aos Estados Unidos para ser julgado por seus companheiros e não se esconder atrás de um regime autoritário. Por enquanto, está fugindo das consequências de seus atos", afirmou Lisa Monaco, assessora de Obama.

O diretor-executivo da ACLU, Anthony Romero, disse hoje (14) estar convencido de que o governo pode mudar de posição com a reação da opinião pública e a assinatura em massa da petição promovidas por essas ONGs.

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A Anistia Internacional, a Human Rights Watch (HRW) e a União Americana para Liberdades Civis (ACLU) lançam, nesta quarta-feira (14), um abaixo-assinado internacional pedindo ao presidente Barack Obama que conceda o perdão ao ex-agente de Inteligência Edward Snowden, refugiado na Rússia .

O principal objetivo da campanha que começa nos últimos meses do mandato de Obama é que "o presidente reflita sobre a marca que deixará na História" e possa "tomar difíceis decisões".

Uma petição no pardonsnowden.org já foi assinada por conhecidos advogados e personalidades, como o escritor Joyce Oates e o ator Martin Sheen.

"Lançaremos uma ampla campanha de assinaturas em todo o mundo para conseguir que personalidades e organizações de primeiro escalão se unam ao nosso pedido para que o presidente Obama conceda o perdão", afirmou o advogado de Snowden, Ben Wizner, que é membro da ACLU, à revista Vice Motherboard.

A AFP contatou a Anistia Internacional em Londres, que não comentou a informação.

Essa iniciativa pretende aproveitar a estreia de um filme do diretor Oliver Stone sobre Snowden, de 33 anos, que se encontra há três refugiado na Rússia. O ex-analista teme ser preso em seu país por ter vazado milhares de documentos que trouxeram à tona o sistema de vigilância mundial dos Estados Unidos.

As possibilidades de um indulto a Snowden parecem pouco prováveis. O ex-assessor da Agência de Segurança Nacional (NSA, em inglês) pode ser condenado a até 30 anos de prisão nos Estados Unidos por espionagem.

Edward Snowden "deveria retornar aos Estados Unidos para ser julgado por seus companheiros e não se esconder atrás de um regime autoritário. Por enquanto, está fugindo das consequências de seus atos", afirmou Lisa Monaco, assessora de Obama.

O diretor-executivo da ACLU, Anthony Romero, disse hoje (14) estar convencido de que o governo pode mudar de posição com a reação da opinião pública e a assinatura em massa da petição promovidas por essas ONGs.

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