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Americanos preferem diplomacia para resolver crise na Síria

Segundo pesquisa, três quartos dos norte-americanos apoiam a tentativa de resolver a crise na Síria por meio de um acordo internacional

Manifestante palestino ergue cartaz de Bashar al-Assad durante protesto contra pontenciais ataques sobre a Síria, em Ramallah, na Cisjordânia (Mohamad Torokman/Reuters)
DR

Da Redação

Publicado em 13 de setembro de 2013 às 21h20.

Washington - Três quartos dos norte-americanos apoiam a tentativa de resolver a crise na Síria por meio de um acordo internacional para o controle das armas químicas, segundo uma nova pesquisa Reuters/Ipsos que mostra uma sólida oposição a uma ação militar dos Estados Unidos .

A pesquisa, que ouviu 776 pessoas em três dias desta semana, mostra que o discurso do presidente dos EUA, Barack Obama, na terça-feira, falando da importância de punir o governo sírio pelo suposto uso de armas químicas, quase não teve impacto para a opinião pública.

Cerca de 65 por cento dos entrevistados concordam que os problemas da Síria "não são da nossa conta", mesmo percentual que dava essa resposta há duas semanas.

Só 33 por cento dos entrevistados disseram que uma reação ao uso de armas químicas na Síria atende aos interesses nacionais dos EUA, enquanto 47 por cento discordaram.

Quando se trata de uma intervenção na Síria, o apoio popular está "bastante estabilizado logo abaixo de um em cada cinco" norte-americanos, segundo Julia Clark, pesquisadora do Ipsos.

Nesta semana, Obama suspendeu temporariamente a busca por autorização do Congresso para um ataque à Síria, enquanto negocia com a Rússia uma proposta que colocaria o arsenal químico de Damasco sob controle internacional.

Muitos norte-americanos, de ambos os partidos, acusaram Obama de ter uma atitude errática com relação à Síria, e a popularidade dele caiu no último mês, aparentemente refletindo isso. Na última pesquisa, 65 por cento se disseram insatisfeitos com a forma como o governo lidou com a situação da Síria.

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A pesquisa, que ouviu 776 pessoas em três dias desta semana, mostra que o discurso do presidente dos EUA, Barack Obama, na terça-feira, falando da importância de punir o governo sírio pelo suposto uso de armas químicas, quase não teve impacto para a opinião pública.

Cerca de 65 por cento dos entrevistados concordam que os problemas da Síria "não são da nossa conta", mesmo percentual que dava essa resposta há duas semanas.

Só 33 por cento dos entrevistados disseram que uma reação ao uso de armas químicas na Síria atende aos interesses nacionais dos EUA, enquanto 47 por cento discordaram.

Quando se trata de uma intervenção na Síria, o apoio popular está "bastante estabilizado logo abaixo de um em cada cinco" norte-americanos, segundo Julia Clark, pesquisadora do Ipsos.

Nesta semana, Obama suspendeu temporariamente a busca por autorização do Congresso para um ataque à Síria, enquanto negocia com a Rússia uma proposta que colocaria o arsenal químico de Damasco sob controle internacional.

Muitos norte-americanos, de ambos os partidos, acusaram Obama de ter uma atitude errática com relação à Síria, e a popularidade dele caiu no último mês, aparentemente refletindo isso. Na última pesquisa, 65 por cento se disseram insatisfeitos com a forma como o governo lidou com a situação da Síria.

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