Americana é condenada à prisão por colaborar com Al Qaeda
Colleen R. LaRose, de 50 anos e convertida ao islã, se declarou culpada de seguir as ordens de supostos membros da Al Qaeda em 2009
Da Redação
Publicado em 6 de janeiro de 2014 às 18h20.
Washington - A americana Colleen R. LaRose, conhecida como "Jihad Jane", foi condenada nesta segunda-feira a dez anos de prisão por participar de um complô fracassado vinculado a Al Qaeda com o objetivo de assassinar o cartunista sueco Lars Vilks, que desenhou a cabeça do profeta muçulmano Maomé no corpo de um cachorro.
Colleen, de 50 anos e convertida ao islã, se declarou culpada de seguir as ordens de supostos membros da Al Qaeda em 2009, e colaborou com a Justiça proporcionando informação sobre outros possíveis ataques, o que a livrou da prisão perpétua.
A suposta conspiração terrorista começou em junho de 2008 quando Colleen postou um comentário no YouTube sob o nome de "JihadJane" no qual dizia estar "desesperada para fazer algo para ajudar de alguma maneira" os muçulmanos.
No início de 2009, segundo os documentos apresentados pela procuradoria, Colleen manteve contatos eletrônicos com outros conspiradores do sudeste asiático e da Europa a quem expressou seu desejo de se transformar em mártir da causa islâmica.
Um deles lhe disse em março de 2009 que devia viajar para Suécia para ajudar a concretizar o assassinato do caricaturista.
Em um dessas mensagens a mulher respondeu: "Farei com que este seja meu objetivo até que o alcance ou morra na tentativa".
O advogado de defesa, Mark Wilson, disse que o plano para matar Vilks era "mais intencional que operacional" e que Colleen nunca tinha disparado uma arma.
Wilson apresentou sua cliente ao longo do julgamento como uma mulher solitária e vulnerável, facilmente manipulável através da rede, e alegou que seu comportamento pode ser explicado pelos profundos traumas psicológicos que sofreu na infância.
O pai biológico de Colleen a violentou em várias ocasiões, dos sete aos 13 anos de idade, quando ela escapou e começou a prostituir-se, segundo explicou a defesa.
Na audiência de hoje, Colleen se desculpou por seguir cegamente as instruções dos jihadistas. "Estava em um transe e não pude ver nada mais", afirmou.
Um grupo terrorista iraquiano vinculado à Al Qaeda pôs preço à cabeça de Vilks e ofereceu US$ 100 mil a quem matasse o cartunista.
Sua caricatura de Maomé publicada em um jornal sueco causou vários protestos entre os crentes do islã e houve inclusive manifestações em frente às embaixadas suecas em várias cidades do mundo.
Washington - A americana Colleen R. LaRose, conhecida como "Jihad Jane", foi condenada nesta segunda-feira a dez anos de prisão por participar de um complô fracassado vinculado a Al Qaeda com o objetivo de assassinar o cartunista sueco Lars Vilks, que desenhou a cabeça do profeta muçulmano Maomé no corpo de um cachorro.
Colleen, de 50 anos e convertida ao islã, se declarou culpada de seguir as ordens de supostos membros da Al Qaeda em 2009, e colaborou com a Justiça proporcionando informação sobre outros possíveis ataques, o que a livrou da prisão perpétua.
A suposta conspiração terrorista começou em junho de 2008 quando Colleen postou um comentário no YouTube sob o nome de "JihadJane" no qual dizia estar "desesperada para fazer algo para ajudar de alguma maneira" os muçulmanos.
No início de 2009, segundo os documentos apresentados pela procuradoria, Colleen manteve contatos eletrônicos com outros conspiradores do sudeste asiático e da Europa a quem expressou seu desejo de se transformar em mártir da causa islâmica.
Um deles lhe disse em março de 2009 que devia viajar para Suécia para ajudar a concretizar o assassinato do caricaturista.
Em um dessas mensagens a mulher respondeu: "Farei com que este seja meu objetivo até que o alcance ou morra na tentativa".
O advogado de defesa, Mark Wilson, disse que o plano para matar Vilks era "mais intencional que operacional" e que Colleen nunca tinha disparado uma arma.
Wilson apresentou sua cliente ao longo do julgamento como uma mulher solitária e vulnerável, facilmente manipulável através da rede, e alegou que seu comportamento pode ser explicado pelos profundos traumas psicológicos que sofreu na infância.
O pai biológico de Colleen a violentou em várias ocasiões, dos sete aos 13 anos de idade, quando ela escapou e começou a prostituir-se, segundo explicou a defesa.
Na audiência de hoje, Colleen se desculpou por seguir cegamente as instruções dos jihadistas. "Estava em um transe e não pude ver nada mais", afirmou.
Um grupo terrorista iraquiano vinculado à Al Qaeda pôs preço à cabeça de Vilks e ofereceu US$ 100 mil a quem matasse o cartunista.
Sua caricatura de Maomé publicada em um jornal sueco causou vários protestos entre os crentes do islã e houve inclusive manifestações em frente às embaixadas suecas em várias cidades do mundo.