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América Latina realiza cúpula em Cuba sem convidar os EUA

Reunião discutirá comércio, paz e direitos humanos

EXAME.com (EXAME.com)
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Da Redação

Publicado em 27 de janeiro de 2014 às 11h50.

Havana - Governantes da América Latina e do Caribe vão se reunir em Cuba nesta semana para discutir comércio, paz e direitos humanos, em mais um sinal da disposição da região em se contrapor ao domínio dos Estados Unidos.

A conferência de dois dias deve tratar de temas como as negociações de paz na Colômbia, pobreza no Haiti e direitos humanos. Ao todo, 33 países da região vão participar, incluindo a presidente Dilma Rousseff. Os EUA e o Canadá não foram convidados.

Enquanto os governantes devem expressar a solidariedade com Cuba e talvez tentar um encontro com o ex-presidente Fidel Castro, dissidentes cubanos pró-direitos humanos na ilha comunista vão buscar chamar a atenção dos líderes e dos jornalistas presentes.

Em eventos internacionais anteriores em Cuba, os dissidentes tentaram destacar as violações aos direitos humanos e a falta de democracia no único regime de partido único no Hemisfério Ocidental.

Opositores do governo relataram durante o fim de semana que foram alertados pela polícia a não irem até o fórum em Havana e também disseram que ativistas foram temporariamente detidos.

Entre os presos está José Ferrer, líder de um dos mais ativos grupos de oposição. A polícia prendeu Ferrer na sexta-feira e o soltou no domingo, segundo o grupo do qual ele faz parte.

A Comunidade de Estados Latino-Americanos e Caribenhos (Celac) teve a sua primeira cúpula no Chile no ano passado. O grupo foi estabelecido como rival da Organização dos Estados Americanos (OEA) e da Cúpula das Américas, dominadas pelos EUA, das quais Cuba não participa.

Antes do começo oficial da reunião na terça-feira, Cuba e Brasil vão inaugurar o projeto de um porto no valor de 900 milhões de dólares, financiado principalmente pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e construído pela Odebrecht.

A presidente Dilma Rousseff e seu homólogo cubano, Raúl Castro, participarão da cerimônia.

Na cúpula em si, o presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, disse que vai propor a criação de uma comissão de estudo sobre descolonização em apoio à independência de Porto Rico, território administrado pelos EUA.

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Havana - Governantes da América Latina e do Caribe vão se reunir em Cuba nesta semana para discutir comércio, paz e direitos humanos, em mais um sinal da disposição da região em se contrapor ao domínio dos Estados Unidos.

A conferência de dois dias deve tratar de temas como as negociações de paz na Colômbia, pobreza no Haiti e direitos humanos. Ao todo, 33 países da região vão participar, incluindo a presidente Dilma Rousseff. Os EUA e o Canadá não foram convidados.

Enquanto os governantes devem expressar a solidariedade com Cuba e talvez tentar um encontro com o ex-presidente Fidel Castro, dissidentes cubanos pró-direitos humanos na ilha comunista vão buscar chamar a atenção dos líderes e dos jornalistas presentes.

Em eventos internacionais anteriores em Cuba, os dissidentes tentaram destacar as violações aos direitos humanos e a falta de democracia no único regime de partido único no Hemisfério Ocidental.

Opositores do governo relataram durante o fim de semana que foram alertados pela polícia a não irem até o fórum em Havana e também disseram que ativistas foram temporariamente detidos.

Entre os presos está José Ferrer, líder de um dos mais ativos grupos de oposição. A polícia prendeu Ferrer na sexta-feira e o soltou no domingo, segundo o grupo do qual ele faz parte.

A Comunidade de Estados Latino-Americanos e Caribenhos (Celac) teve a sua primeira cúpula no Chile no ano passado. O grupo foi estabelecido como rival da Organização dos Estados Americanos (OEA) e da Cúpula das Américas, dominadas pelos EUA, das quais Cuba não participa.

Antes do começo oficial da reunião na terça-feira, Cuba e Brasil vão inaugurar o projeto de um porto no valor de 900 milhões de dólares, financiado principalmente pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e construído pela Odebrecht.

A presidente Dilma Rousseff e seu homólogo cubano, Raúl Castro, participarão da cerimônia.

Na cúpula em si, o presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, disse que vai propor a criação de uma comissão de estudo sobre descolonização em apoio à independência de Porto Rico, território administrado pelos EUA.

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